“Podemos, como o tigre, nos impor na floresta.”
WOLE SOYINKA, dramaturgo, poeta e romancista nigeriano, vencedor do Nobel de Literatura em 1986, a respeito das lutas dos negros por espaço na sociedade
“Esquerda e direita no Brasil dirigem o mesmo trem colonialista.”
ANTÔNIO BISPO DOS SANTOS, escritor, líder na defesa dos povos quilombolas
“A crítica brasileira está sempre em busca de Proust e à espera de Beckett. Quando eles descobrem que não há nem Proust, nem Beckett, a coisa azeda.”
ITAMAR VIEIRA JR., escritor
“Não estou nem aí para o Lewis Hamilton.”
CARLOS SAINZ, piloto espanhol de F1 da escuderia Ferrari, alertado pelo rádio sobre a aproximação do britânico Lewis Hamilton, da Mercedes, no Grande Prêmio de Mônaco. O descaso não funcionou. Sainz seria ultrapassado por Hamilton
“Não faço filmes para desová-los no streaming.”
QUENTIN TARANTINO, diretor de cinema americano, contumaz crítico de plataformas como a Netflix
“Uma ideia seria o uso de um selo tipo ‘AI Free’ (livre de inteligência artificial) ou um aviso: ‘Atenção, este filme contém 35% de inteligência artificial’.”
FERNANDO MEIRELLES, diretor de cinema, em torno do avanço de novas tecnologias na indústria cinematográfica
“Foi um grande cineasta. Tiro o chapéu. Um grande cineasta. Mas como homem? Peço desculpa. Não, não.”
JANE FONDA, atriz americana, a respeito do diretor de cinema Jean-Luc Godard, que morreu no ano passado
“No jornalismo, a clareza é um valor. Nos romances, a ambiguidade é um valor. No jornalismo, você fala do que sabe. Nos romances, fala do que não sabe que sabe.”
ROSA MONTERO, jornalista e escritora espanhola
“Tem sempre um negocinho que dói, a recuperação de tudo fica mais lenta. Mas tem uma coisa legal, que é a paciência.”
PAULA TOLLER, cantora e compositora, sobre seus 60 anos
“Deixem as mulheres existirem.”
BILLIE EILISH, cantora americana, depois de ser criticada pelas roupas com as quais aparece nas redes sociais
Publicado em VEJA de 7 de junho de 2023, edição nº 2844