Vândalos depredam concessionária no 5º dia de atos contra Temer
Manifestantes quebraram as portas de uma concessionária de veículos nas imediações da marginal do rio Pinheiros
O quinto dia de protestos contra o impeachment de Dilma Rousseff e contra o presidente Michel Temer terminou com atos de vandalismo na Zona Oeste da capital paulista. Os manifestantes, que se reuniram no Largo da Batata, negociavam o trajeto do protesto com a Polícia Militar, mas uma parte deles se dispersou e vandalizou lojas nas proximidades da marginal do Rio Pinheiros, entre elas uma concessionária de veículos. O grupo atirou pedras e quebrou as portas de vidro do estabelecimento.
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Os cerca de 40 manifestantes que destruíram as portas da concessionária entraram na Marginal Pinheiros, passaram pelo terminal de ônibus Pinheiros e seguiram de volta rumo ao Largo da Batata. Quatro pessoas foram detidas pela polícia por dano ao patrimônio.
Confrontos
Na noite de quarta, black blocs usaram um protesto contra Temer para protagonizar cenas de vandalismo no centro da capital paulista. O grupo ateou fogo a lixo, depredou agências bancárias e lojas e tentou virar uma viatura da polícia. A PM reagiu com bombas de gás lacrimogêneo. No confronto, a universitária Deborah Gonçalves Fabri foi ferida por estilhaços e perdeu parte da visão do olho esquerdo. O estudante Eduardo Magnoni também foi ferido, atingido por uma pedra lançada por um black bloc.
Na quinta, novas cenas de confronto na capital paulista: manifestantes colocaram fogo em sacos de lixo na Avenida 9 de Julho e entrou em confronto com a PM, que respondeu com bombas de efeito moral.