Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Vacina ganha mais um aval de segurança, diz Covas após liberação da Anvisa

Para o diretor do Butantan, desfecho do imbróglio foi favorável ao trabalho que está sendo feito pelo instituto no desenvolvimento do imunizante

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 nov 2020, 10h36 - Publicado em 12 nov 2020, 09h38

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, comemorou a retomada dos testes clínicos da vacina CoronaVac pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo ele, a suspensão causada por um problema de comunicação teve um “desfecho favorável” e confere “mais um aval de segurança” à vacina contra o Coronavírus, que está sendo desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o instituto paulista. “O desfecho foi extremamente favorável. Se havia alguma dúvida sobre a segurança e a correção do estudo, agora não há mais. Isso serviu como mais um aval para a vacina”, disse Covas a VEJA.

Alegando ter recebido informações “incompletas” sobre a morte de um voluntário, a Anvisa decidiu paralisar os testes clínicos do imunizante na última segunda-feira, dia 9. Diante da interrupção, o Butantan correu para explicar que se tratava de um “efeito adverso grave” que não tinha nenhuma relação com a aplicação da vacina. Na terça-feira, dia 11, o Instituto enviou à agência uma cópia do Boletim de Ocorrência (BO) do ocorrido que apontava a causa da morte por “suicídio consumado” e um parecer do comitê independente internacional que monitora a pesquisa. Responsável por zelar pela segurança sanitária do país, a Anvisa acatou as explicações e liberou a continuidade dos estudos.

Na opinião de Covas, a agência poderia ter telefonado para buscar mais informações antes de ter tomado a decisão drástica. Contudo, afirmou que a interrupção de dois dias não alterou em “quase nada” o cronograma de entrega do produto, e fez um apelo para que mais pessoas se voluntariem para receber a vacina, pois “agora ficou mais claro que ela é segura”. Quanto mais pessoas receberem o imunizante, mais rápido sai o resultado de eficácia.

Diante da politização do tema, Dimas Covas reiterou que a “corrida é contra a morte”. “Cada avanço da vacina significa uma redução de pessoas morrendo. Não estamos preocupados com outros assuntos”, declarou ele.

Continua após a publicidade

A interrupção abrupta do imunizante foi comemorada como uma “vitória política” do presidente Jair Bolsonaro, o que levantou questionamentos do governo de São Paulo e do próprio Instituto Butantan de que a Anvisa tomara decisão baseada em influência política.

“Agradeço pela presteza na análise. A Anvisa testa a qualidade do que está sendo feito e endossa que os procedimentos estão corretos e, com isso, dá o aval para a continuidade dos estudos”, concluiu o diretor do Butantan.

 

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.