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Vaccari e Okamotto pediram que tríplex ficasse em nome da OAS

Segundo Léo Pinheiro, o imóvel permaneceu em nome da OAS a pedido do ex-tesoureiro do PT e do ex-diretor do Instituto Lula

Por Da redação
21 abr 2017, 10h43

O ex-presidente da construtora OAS, Léo Pinheiro, afirmou em depoimento à Justiça Federal que o tríplex no Guarujá que o petista Luiz Inácio Lula da Silva nega ser dono não foi transferido ao seu nome a pedido de Paulo Okamotto, ex-diretor do Instituto Lula, e João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), informou o jornal o Estado de S. Paulo.

Condenado pela Operação Lava Jato, o empreiteiro confirmou ao juiz Sergio Moro que Lula era, sim, dono do imóvel no Edifício Solaris. Segundo Léo Pinheiro, porém, Vaccari e Okamotto pediram que o tríplex ficasse em nome da OAS e afirmaram que, depois, seria transferido “para alguém que o presidente determinasse ou para a família dele mesmo”.

“O Vaccari me pediu que não fizesse. Me liberou para venda a unidade que teria sido escolhida e disse que a unidade que pertenceria à família do presidente ficaria em nosso nome”, afirmou o empreiteiro a Moro. “Ele [Vaccari] falou isso?”, questionou o juiz. “Ele e o Okamotto. Como iríamos resolver, não sei como”, respondeu Léo Pinheiro.

O depoimento do ex-diretor da OAS escancarou detalhes da troca de favores e pagamentos ilegais envolvendo Lula, ameaçando ainda mais o futuro do ex-presidente, réu em cinco processos da Lava-Jato. O empreiteiro confirmou que o imóvel no Guarujá pertencia a Lula e, ainda, que o petista pediu a ele para destruir provas que pudessem incriminá-lo.

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