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Alvo da Lava Jato, Vaccarezza faz exame de corpo delito no IML

Vaccarezza foi preso ontem na 44ª fase da Operação suspeito de receber 500.000 dólares de propina em um contrato da Petrobras

Por Da redação
Atualizado em 19 ago 2017, 14h23 - Publicado em 19 ago 2017, 14h22

O ex-líder dos governos Lula e Dilma na Câmara dos Deputados Cândido Vaccarezza fez exame de corpo delito no Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba na manhã deste sábado. Depois de passar pelo procedimento protocolar nos casos de detenção, ele voltou para a carceragem da Polícia Federal. Vaccarezza foi preso ontem como o principal alvo da Operação Abate, 44ª fase da Lava Jato. Segundo as investigações, ele é suspeito de ter embolsado 500.000 dólares de propina oriunda de uma parceria da Petrobras com a empresa americana Sargent Marine.

O mandado de prisão temporária prevê que ele fique preso até cinco dias. O operador financeiro Henry Hoyer de Carvalho e o ex-gerente da Petrobras Márcio Albuquerque Aché Cordeir também passaram por exames neste sábado — eles foram presos ontem durante a deflagração da Abate.

Segundo as apurações da procuradoria de Curitiba, a influência de Vaccarezza na Petrobras levou-a a celebrar doze contratos, entre 2010 e 2013, com a Sargeant Marine no valor de aproximadamente 180 milhões de dólares. “As evidências indicam ainda que sua atuação ocorreu no contexto do esquema político-partidário que drenou a Petrobras, agindo em nome do Partido dos Trabalhadores (PT)”, disse o Ministério Público Federal, em comunicado.

A empresa americana fornecia material de asfalto para a estatal e foi citada na delação do ex-diretor de Abastecimento da companhia Paulo Roberto Costa.

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Durante as ações de busca e apreensão, autorizadas pelo juiz Sergio Moro ontem, a Polícia Federal apreendeu na casa de Vaccarezza 122.000 reais em espécie, amarrados em bolos de notas de 100 e 50 reais. Conforme a PF, ele não conseguiu explicar no momento a origem dos recursos.

Após exercer dois mandatos consecutivos pelo PT, Vaccareza conseguir se reeleger em 2014. Depois, se desfiliou do partido em 2016 e passou a declarar apoio ao presidente Michel Temer (PMDB).

 

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