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Último réu do Carandiru é condenado a 624 anos de prisão

Acusado de participar das execuções mais violentas do massacre ocorrido em 1992, ex-policial militar já cumpre pena pelo assassinato de quatro travestis

Por Da Redação
10 dez 2014, 03h57

O ex-policial militar Cirineu Carlos Letang Silva, último réu acusado de participar do massacre do Carandiru, em 1992, foi condenado a 624 anos de prisão na noite desta terça-feira. O ex-PM de 50 anos era acusado por 52 das 111 mortes que ocorreram no Pavilhão 9 da penitenciária. Silva foi considerado culpado pela maioria dos jurados. O julgamento aconteceu no Fórum de Santana, na zona norte de São Paulo.

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Outros crimes – Assim como os outros 73 PMs que foram condenados em julgamentos anteriores (dois júris em 2013 e outros dois neste ano), Silva também poderia recorrer da sentença em liberdade, mas o ex-policial já cumpre pena por outros crimes. Ele está detido desde 2011 pela morte de um travesti no mesmo ano. O crime foi cometido 72 dias depois que ele ganhou a liberdade provisória, após cumprir 18 anos de prisão pelo assassinato em série de três rapazes, também travestis. Ele estava preso desde 1993 e chegou a ser considerado um serial killer pelo Ministério Público Estadual (MPE) e a Polícia Civil.

Por causa desses crimes, foi pedido um exame de sanidade mental e Silva precisou ser julgado separadamente dos demais acusados pelo massacre. Um laudo da Justiça que saiu pouco antes do julgamento o considera semi-imputável, ou seja, sabe que está cometendo os crimes, mas não se comporta de acordo com o entendimento. O promotor usou isso contra o réu. “Dá para imaginar a participação dele com esse perfil de serial killer dentro do pavilhão”, disse ele.

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No Carandiru, Silva foi acusado de participar das execuções mais violentas do massacre. No andar em que ele agiu, com outros 25 policiais, alguns presos foram encontrados com dezenas de tiros nas regiões do tronco e cabeça.

(Com Estadão Conteúdo)

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