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Tribunal de Nova York mantém Maluf na lista da Interpol

Acusado de lavagem de dinheiro, ex-prefeito de São Paulo teve negado pedido de suspensão de ordem de prisão e pode pegar até 25 anos de cadeia nos EUA

Por Da Redação
27 abr 2012, 02h11

O deputado Paulo Maluf (PP-SP) sofreu nesta quinta-feira uma derrota na Suprema Corte do estado de Nova York, nos Estados Unidos. A juíza Marcy Friedman deu ganho de causa à Procuradoria-Geral de Nova York na ação proposta pelo ex-prefeito da capital paulista, junto com seu filho Flávio, na qual Maluf pedia a suspensão da ordem de prisão contra ele e a retirada de seu nome da lista de procurados da Interpol, a polícia internacional.

Acusado de fraude, roubo e lavagem de dinheiro relacionada ao envio ilegal de dinheiro supostamente desviado de obras públicas aos EUA, Maluf está na lista da Interpol há mais de dois anos. Ele também é processado por manter irregularmente contas bancárias em Nova York. A ordem de prisão vale em 188 países. Em caso de condenação, Maluf pode pegar até 25 anos de cadeia.

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Além do arquivamento da ação contra os Maluf por suposto envio de 11,6 milhões de dólares para conta bancária nos EUA, as advogados do ex-governador de São Paulo queriam o afastamento do promotor americano que os incluiu na lista da Interpol. A defesa de Maluf alegou que o ex-prefeito não cometeu crimes nos Estados Unidos. A juíza Marcy Friedman, porém, recusou o arquivamento afirmando que os acusados não provaram suas alegações.

Ficha de Paulo Maluf no site da Interpol
Ficha de Paulo Maluf no site da Interpol (VEJA)

Os promotores de Nova York sustentam que os Maluf transferiram recursos dos EUA para a Ilha de Jersey. Segundo a investigação, parcela do dinheiro também foi usada com despesas pessoais do ex-prefeito. A defesa de Paulo Maluf alega que ele não cometeu crimes nos EUA, mas a Justiça americana entende que o deputado deve ser julgado no país e vai continuar como fugitivo até se apresentar.

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