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TRF manda Adriana Ancelmo para presídio, mas vai esperar recurso

Tribunal havia determinado que ex-primeira-dama do Rio voltasse a Bangu, mas, como decisão não foi unânime, defesa terá dez dias para apresentar contestação

Por Da redação
Atualizado em 26 abr 2017, 20h00 - Publicado em 26 abr 2017, 19h59

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) revogou na tarde desta quarta-feira a prisão domiciliar de Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB), durante julgamento em plenário da Primeira Turma. A volta dela à prisão, no Complexo de Bangu, no entanto, não será imediata, já que a defesa tem dez dias para recorrer, uma vez que a sentença não foi unânime (2 votos a 1).

A decisão foi tomada em recurso apresentado pelo Ministério Público Federal (MPF) contra a decisão de Marcelo Bretas, juiz da 7ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, que havia determinado a ida da ex-primeira-dama para seu apartamento, no Leblon, baseado em uma lei que dá a esse direito a detentas que tenham filhos com idade inferior a 12 anos.

Adriana, que é acusada de envolvimento do esquema de propinas atribuído a Cabral e foi presa em 9 de dezembro, estava em prisão domiciliar desde 29 de março. Com a decisão, Adriana deverá, caso o seu recurso não seja aceito, retornar ao Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste do Rio.

A ex-primeira-dama chegou a ser retirada pela Polícia Federal de seu apartamento, mas retornou após o desembargador Abel Gomes reconhecer que a defesa tem o direito a recorrer e que, enquanto isso, a decisão não deve ser cumprida. Ela deve ir nesta quinta-feira para Curitiba, onde irá prestar depoimento ao juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato.

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Antes, o advogado Luís Guilherme Vieira chegou a cogitar recorrer a instâncias superiores. “O tribunal aqui errou ao julgar e dar execução imediata a essa decisão que ainda pende de recurso”, afirmou. “Houve um voto favorável à defesa, assim tem-se que esgotar esse julgamento e não pode aplicar a decisão que foi dada”, disse.

A Procuradora da República Silvana Batini afirmou que a posição da Turma de devolvê-la a Bangu é a “mais justa”. “A prisão domiciliar não evita a reiteração criminosa, é uma questão de proteção da ordem pública”, declarou.

(Com Estadão Conteúdo)

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