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TRF investigará vazamento de dados da Monte Carlo

Por Da Redação
20 jun 2012, 20h22

Por Felipe Recondo

Brasília – O vazamento de informações da Operação Monte Carlo será investigado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região e pela Polícia Federal. A suspeita de envolvimento do juiz federal Leão Aparecido Alves e as ameaças feita aos juiz que estava no caso, Paulo Moreira Lima, levaram a corregedora nacional de Justiça a convocar uma reunião nesta quarta com os dois magistrados e o ex-corregedor do TRF1 Cândido Ribeiro.

Além das ameaças que sofria por comandar o processo contra o contraventor Carlinhos Cachoeira, o juiz federal Paulo Moreira Lima reclamava da suspeita levantada pelos colegas de que as provas obtidas nas investigações seriam ilegais, de pressão interna e do vazamento de informações da Operação Monte Carlo antes que fosse deflagrada.

As suspeitas pelo vazamento pesam sobre a mulher do juiz Leão Aparecido Alves e sobre uma servidora da confiança do magistrado, que é titular da Vara onde Moreira Lima estava. O vazamento foi confirmado pelo magistrado ao CNJ em março, conforme revelou nesta quarta o jornal O Estado de S. Paulo. A Polícia Federal detectou o vazamento de informações, comunicou o magistrado e passou a investigar os indícios na tentativa de encontrar o responsável.

Ao mesmo tempo em que o vazamento era descoberto, o juiz Leão Aparecido Alves soube que um telefone que estava em seu nome estava sendo monitorado. Por isso, o juiz encaminhou à Corregedoria-Geral do Tribunal Regional Federal da 1ª Região uma representação contra Moreira Lima.

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No dia seguinte à representação, o corregedor-geral do TRF1, Cândido Ribeiro, foi a Goiânia para ouvir Moreira Lima. Conforme relato feito ao CNJ, Moreira Lima teria ouvido críticas à sua conduta e a afirmação de que deveria abandonar o caso, pois estaria “apaixonado pela causa”.

Moreira Lima foi então a Brasília para pedir respaldo da corregedora Eliana Calmon. Para solucionar a crise interna, um juiz auxiliar do CNJ foi a Goiânia mediar uma conversa entre Leão Aparecido Alves e Moreira Lima. O embate poderia comprometer a Operação Monte Carlo, que seria deflagrada semanas depois do episódio.

O juiz que julgará o processo contra Cachoeira, Alderico Rocha Santos, informou em nota que começará em julho a analisar o caso e prometeu celeridade. “Diante da repercussão dos fatos, tenho certeza que tanto os acusados como a sociedade têm interesse no esclarecimento dos mesmos o mais breve possível, a fim de que sejam absolvidos os inocentes e condenados os culpados, se houver”, disse.

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