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Total de mortes confirmadas em Mariana sobe para seis

Restam ainda 21 desaparecidos. Sexto corpo foi encontrado na tarde desta terça, mas ainda não houve identificação

Por Da Redação
10 nov 2015, 18h09

O Corpo de Bombeiros resgatou na tarde desta terça-feira o corpo da sexta pessoa morta em decorrência do rompimento de duas barragens da mineradora Samarco, em Mariana, no interior de Minas Gerais. A vítima ainda não foi identificada. Até agora, foram identificados quatro corpos, incluindo o da menina Emanuele Vitória Fernandes, de 5 anos. Além dela, tiveram as mortes confirmadas o funcionário da Samarco Claudio Fiuza, de 41 anos, e os empregados terceirizados da mineradora Aparecido Leandro, de 48 anos, e Sileno Narkevicius de Lima, 47 anos.

Restam ainda 21 pessoas desaparecidas: onze funcionários e dez informados pelos familiares. Durante a tarde, Afonso Augusto Alves, de 54 anos, morador do distrito de Camargos que estava na lista de desaparecidos, apresentou-se no posto de Comando das Operações e está alojado na casa de familiares. Há 631 pessoas hospedadas em hotéis.

Ainda nesta terça-feira foi percebido um pequeno abalo sísmico, de 2,1 graus, em Ouro Preto (MG), segundo o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP). Pessoas que acompanhavam a operação de resgate dos bombeiros chegaram a ser orientadas a deixar o local. Na segunda-feira, um tremor de 2,2 graus foi registrado em Mariana. Segundo os Bombeiros, o tremor não alterou a rotina de trabalho das equipes de resgate ou ausou qualquer alteração na estrutura das barragens de Germano e Santarém.

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Os resíduos da extração do minério de ferro que ficavam retidos pelas barragens formaram uma espécie de “onda de lama” que alcançou os rios da região e se desloca para cidades do Espírito Santo. Por onde o fluxo de lama passa, o abastecimento é cortado devido à possibilidade de a água estar contaminada pelos rejeitos.

O promotor de Justiça do Meio Ambiente do Ministério Público do Estado de Minas Gerais Carlos Eduardo Ferreira Pinto afirmou ontem que o incidente “não foi fatalidade”, mas resultado de um “erro de operação” e “negligência”. “Não foi acidente, não foi fatalidade. O que houve foi um erro na operação e negligência no monitoramento operação”, disse Ferreira Pinto.

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