Tigre que atacou menino volta a ser exibido ao público em zoológico
Animal saiu do local em que esteve em observação desde o dia do acidente; garoto perdeu o braço

O tigre que atacou um menino de 11 anos em Cascavel, no Paraná, volta a ser exibido aos visitantes do zoológico do município a partir desta terça-feira. Desde segunda o animal foi liberado da cela anexa à jaula onde permanecia em observação desde o acidente. O zoológico já havia descartado a possibilidade de sacrificar o felino. O garoto teve o braço dilarecado pelo animal. Levado ao hospital em estado grave, foi submetido a cirurgia e teve o braço amputado. Segundo o médico veterinário do zoológico, Valmor Passos, o tigre ficou isolado como medida preventiva.
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Passos espera que o local retome a rotina. “O animal vai ficar à disposição dos visitantes a partir de amanhã (hoje). Ele está bem, sem sinais de estresse. Esse acidente atrapalhou a rotina do zoológico por causa da imprudência de um pai”, criticou o veterinário, que não vê motivo para retirar o felino do zoológico. “O tigre vai ficar aqui. Recebemos ligações de ONGs do Brasil e de outros países interessados em nos ajudar, ao contrário de alguns oportunistas, que tentam apenas ganhar dinheiro com o fato”, desabafou, sem citar nomes. Sobre possíveis reformas no recinto dos felinos, o veterinário descartou a hipótese. “A estrutura atual está de acordo com as normas exigidas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).”
Depoimentos – Nesta segunda-feira havia a expectativa de o delegado Denis Marino, responsável pelo caso, ouvir o pai do menino, Marcos do Carmo Rocha, no inquérito instaurado pela Polícia Civil, o que não ocorreu. Conforme o delegado, o inquérito vai esclarecer as circunstâncias do ataque. O menino estava em local proibido quando foi atacado.
Além de Rocha, a polícia também vai ouvir os funcionários do zoológico, entre eles o veterinário Passos. “Vamos esperar a conclusão do inquérito para saber qual será o indiciamento do pai do menino”, disse Marino. A princípio, o pai responde a inquérito por lesões graves. Seu filho continuava internado na ala pediátrica do Hospital Universitário de Cascavel e deve passar por nova avaliação médica ainda hoje. Dependendo do resultado, poderá ter alta e voltar para São Paulo, onde mora.
(Com Estadão Conteúdo)
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