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‘Tenho que participar por dois’, diz viúva de Campos

Renata é cotada para ser vice na futura chapa de Marina Silva

Por Talita Fernandes, de Recife
18 ago 2014, 16h03

Renata Campos, viúva do ex-governador Eduardo Campos, fez seu primeiro discurso político nesta segunda-feira em um ato com lideranças do PSB e afirmou que participará da campanha eleitoral – sem dizer qual papel desempenhará. “Como participei a vida toda de campanha, não será diferente nessa. Pelo contrário, tenho a sensação de que tenho que participar por dois”, disse.

O PSB aclamou a viúva do ex-governador de Pernambuco e o candidato ao Palácio das Princesas pela sigla, Paulo Câmara, como os novos líderes do partido no Estado. Cotada para ser vice de Marina Silva na disputa presidencial, Renata foi a última a discursar.

O encontro foi convocado pela própria Renata e teve a presença do novo presidente nacional do partido, Roberto Amaral, de Carlos Siqueira, secretário-geral do PSB, do prefeito de Recife, Geraldo Júlio, do governador de Pernambuco, João Lyra Neto, e dos candidatos pela chapa – Fernando Bezerra Coelho (candidato ao Senado) e Raul Henry, candidato a vice-governador. No discurso, proferido pelas lideranças estaduais, não foi mencionada a disputa nacional nem o nome de Marina.

Renata encerrou seu discurso dizendo que “os sonhos de Campos estarão sempre vivos em nós” e repetiu a frase que já virou lema da campanha do PSB: “Não desistiremos do Brasil”.

Ao final do evento, Siqueira não quis dizer se Renata terá destaque na campanha do PSB pelo Planalto. “Eu não posso falar sobre o papel de uma pessoa tão querida para nós como a Renata. Quem pode falar sobre o papel dela é ela mesma. Ela sempre foi e será uma pessoa muito importante para gente e para o nosso partido”, disse.

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A morte de Campos deixa vago o papel de líder do PSB, o que pode ameaçar ainda mais o fraco desempenho da chapa encabeçada por Paulo Câmara nas eleições estaduais em outubro. As lideranças do partido discursaram com o intuito de firmar a importância de se cumprir o “desejo de Eduardo Campos”, o que significa eleger Câmara para o governo do Estado. Neófito na disputa política, Câmara tem apenas 13% das intenções de voto, de acordo com a última pesquisa Datafolha, contra 47% de Armando Monteiro, adversário pelo PTB, com o apoio do PT.

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