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Tendência no TSE é rejeitar pedido de auditoria do PSDB

Segundo corregedor-geral da Justiça Eleitoral, "não há nada que comprometa" a confiabilidade do processo eleitoral

Por Da Redação
1 nov 2014, 09h46

A tendência é que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeite o pedido de auditoria no segundo turno das eleições presidenciais registrado pelo PSDB na quarta-feira. Quatro dos sete ministros da Corte dizem nos bastidores que o pedido deve ser negado durante a sessão da próxima terça-feira. “Não há nada que comprometa” a confiabilidade do processo eleitoral, segundo o ministro João Otávio de Noronha, corregedor-geral da Justiça Eleitoral.

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Na ação levada à Justiça Eleitoral, o PSDB pede a verificação dos sistemas de votação e de totalização dos votos. Segundo o partido, a auditoria é motivada por uma série de denúncias e desconfianças levantadas por parte da população após o segundo turno das eleições presidenciais. Aécio Neves, candidato do PSDB à presidência, foi derrotado pela presidente Dilma Rousseff (PT) por uma diferença de três pontos.

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“Nas redes sociais, os cidadãos brasileiros vêm expressando, de forma clara e objetiva, a descrença quanto à confiabilidade da apuração dos votos e a infalibilidade da urna eletrônica, baseando-se em denúncias das mais variadas ordens, que se multiplicaram após o encerramento do processo de votação, colocando em dúvida desde o processo de votação até a totalização do resultado”, disse o deputado federal Carlos Sampaio, coordenador jurídico nacional do PSDB.

A ação pede a criação de uma comissão de especialistas indicados pelos partidos políticos para analisar diversos documentos, como as cópias de boletins de urnas de todas as sessões eleitorais do país e dos logs originais e completos das urnas, ordens de serviço e registros técnicos sobre atualização e manutenção do sistema e acesso aos programas, além de todos os arquivos presentes nas urnas eletrônicas. Parte dos documentos, como os boletins de urna, estão disponíveis para acesso público pela internet. Outros podem ser requisitados pelos partidos com base nas resoluções do TSE.

O corregedor-geral da Justiça Eleitoral chegou a classificar o pedido do PSDB como “prejudicial” à democracia. Outros ministros usaram a expressão “desserviço” e “antidemocrático” para se referir à solicitação, mas afirmaram que o tema será discutido para “esclarecer” o processo eleitoral à sociedade. Pela solicitação do PSDB e notícias divulgadas, ministros avaliam que não há “nenhum fato concreto” que motive uma auditoria.

(Com Estadão Conteúdo)

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