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Temer no hospital e o desespero no Palácio do Planalto

O drama da primeira-dama, das filhas e dos auxiliares palacianos que ficaram “no escuro” durante a emergência médica do presidente

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 out 2017, 12h32 - Publicado em 25 out 2017, 23h47

Os familiares e auxiliares de Michel Temer viveram momentos de tensão nesta quarta-feira, quando o presidente foi internado no Hospital do Exército, no Setor Militar Urbano de Brasília, com um quadro de obstrução urológica. A notícia de que o presidente havia sido levado às pressas para um hospital militar no fim da manhã pegou a todos de surpresa. Temer estava no gabinete acompanhado apenas por seu staff pessoal, quando sentiu as dores que o levaram a procurar o posto médico do Palácio do Planalto. Uma breve análise do médico de plantão, major Felipe, constatou que o problema de Temer recomendava cuidados imediatos. Afinal, o presidente já havia passado por um procedimento de raspagem da próstata e os sintomas apresentados na consulta, se não eram alarmantes, também não recomendavam tranquilidade.

Avisados pela imprensa, os principais ministros de Temer passaram a tentar fazer contato com os militares que atuam diretamente como ajudantes de ordem do presidente e estavam com Temer na corrida ao hospital. Os celulares tocavam até cair na caixa eletrônica. O tempo passava e nenhum sinal dos assessores do presidente surgia. Nem mesmo o paradeiro do presidente era inteiramente sabido. No ápice da desinformação, com a primeira-dama, Marcela Temer, e as filhas de Temer cobrando notícias do palácio por telefone, a chefe de gabinete do presidente, Nara de Deus, pegou o carro e rumou para o Hospital das Forças Armadas (HFA) em busca de respostas. “Dona Nara” – como Temer costuma chamar a auxiliar –, no entanto, não sabia que o presidente estava em outro hospital.

“Ficamos literalmente no escuro por um longo período. Foi muito desgastante”, disse a VEJA um dos principais ministros palacianos de Temer. Boatos de infarto e especulações sobre a gravidade do estado de saúde de Temer chegavam ao Planalto. Em São Paulo, o cardiologista Roberto Kalil Filho, médico do presidente, já buscava informações para transferir o presidente ao Hospital Sírio Libanês. A confusão só terminou quando os assessores mais próximos de Temer finalmente entraram em contato com o staff que havia ficado no palácio.

Passava de 20h quando o presidente, acompanhado da primeira-dama, deixou o hospital fazendo sinal de positivo. “Tô inteiro”, disse Temer, ao entrar no carro. O presidente fará novos exames na manhã desta quinta-feira e só deve retomar as atividades — em ritmo reduzido — na parte da tarde.

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