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Temer enviará Exército para combater ataques no RN

Até agora, foram registrados ao menos 54 ataques no Rio Grande do Norte. O governo ainda não divulgou o tamanho do efetivo que será enviado ao Estado

Por Da Redação
Atualizado em 31 jul 2016, 18h52 - Publicado em 31 jul 2016, 18h50

O presidente em exercício Michel Temer autorizou na tarde deste domingo o envio de tropas do Exército para atuar no combate a ataques no Rio Grande do Norte que vêm ocorrendo desde sexta-feira. A informação foi confirmada pela Secretaria de Imprensa do Palácio do Planalto, de acordo com o portal de notícias G1.

Mais cedo, o governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, divulgou o pedido de ajuda ao governo federal para “garantir a segurança da população”.  Até agora, foram registradas ao menos 54 ofensivas a ônibus, além de ocorrências envolvendo disparos contra prédios públicos, explosivos em agências bancárias e depredações. O governo ainda não divulgou o tamanho do efetivo que será enviado ao Rio Grande do Norte.

“Solicitei apoio das tropas do Exército para se somarem às nossas destemidas polícias no trabalho para garantir a segurança da população do Rio Grande do Norte. Desde ontem tenho mantido contato com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, com o ministro da Defesa, Raul Jungman e com a direção nacional da Polícia Federal. Aqui, todas as forças de segurança permanecem em total atenção para retomarmos a normalidade. Estou no aguardo da liberação das tropas pela presidência da República”, publicou o governador em seu perfil em uma rede social.

Em entrevista coletiva no sábado, Faria relacionou os atos a uma retaliação de criminosos contra a instalação de bloqueadores de celulares no presídio de Parnamirim. “O governo está decidido a enfrentar qualquer ato violento que acontecer no estado. Não vamos recuar na instalação dos bloqueadores celulares nos presídios e não há possibilidade de negociação com líderes de movimentos criminosos. Os policiais estão liberados a agir com autonomia e conforme a lei para prender todos os responsáveis por essas ações de vandalismo”, disse.

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O pedido de ajuda acontece um dia depois de os criminosos fecharem o acesso ao Aeroporto Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, e dispararem tiros na Delegacia Geral de Polícia (Degepol) de Natal. De acordo com balanço divulgado neste domingo pela secretaria estadual de Segurança Pública, cinquenta pessoas foram detidas em todo Estado por relação com os atos de vandalismo.

No sábado, pelo menos quinze criminosos atearam fogo a entulhos e fecharam o acesso ao Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, na Grande Natal. O incêndio foi controlado pelo Corpo de Bombeiros, mas os criminosos fugiram. Também na capital, foram apreendidos 30 coquetéis molotov e três galões de combustível em uma casa abandonada.

Em Parnamirim, três pessoas foram detidas com posse de dois galões com nove litros de combustível, um revólver calibre 38 com sete munições, celulares com informações sobre ataques a ônibus, duas placas de colete balístico e entorpecentes. Em Patu, outros três foram presos com um reservatório de gasolina.

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Como reação aos ataques, os rodoviários e as empresas proprietárias de ônibus suspenderam os serviços no último sábado e mantêm a posição também neste domingo. Ao jornal Tribuna do Norte, o diretor do Sindicado dos Rodoviários, Harley Davidson, disse que a orientação é que os ônibus não saiam das garagens “até que o Governo tome uma atitude drástica com relação à segurança”.

Ataques já foram confirmados nas cidades de Natal, Parnamirim, Macaíba, Monte Alegre, São José de Mipibu, Caicó, Currais Novos, Caiçara do Norte, Santa Cruz, Mossoró, Jardim de Piranhas, São Gonçalo do Amarante, Florânia, São Paulo do Potengi, Touros, Tangará, Assu, Maxaranguape, Goianinha e São José do Campestre.

 

 

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