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Suzane von Richthofen recebe autorização da Justiça para estudar

Condenada pelo assassinato dos pais, ela pretende cursar administração na Universidade Anhanguera de Taubaté, próxima à penitenciária onde ela cumpre pena em regime semiaberto

Por Da Redação 8 abr 2016, 11h42

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo autorizou Suzane von Richthofen, condenada pelo assassinato dos pais, a deixar a penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, para estudar. Suzane pediu à Justiça para fazer o curso de administração na Universidade Anhanguera de Taubaté, cidade que fica ao lado de Tremembé. Para conseguir a autorização, a defensoria pública de São Paulo entrou com um mandado de segurança que foi acatado pelo desembargador José Damião Cogan em decisão desta quinta-feira.

Em março, Suzane deixou a cadeia pela primeira vez, por alguns dias, na saída de Páscoa, que é permitida a presos que cumprem o regime semiaberto. Ela tem o mesmo direito a saídas temporárias no Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças e Natal. Condenada a 39 anos de prisão pelo tribunal do júri em 2006, ela obteve a progressão de pena em outubro do ano passado, após ter cumprido treze anos em regime fechado.

O primeiro pedido de autorização para estudar foi protocolado em 24 fevereiro e foi indeferido. Cinco dias depois, o defensor Saulo Dutra de Oliveira entrou com o mandado de segurança que foi acolhido pela Vara de Execuções Penais de Taubaté.

No texto, Oliveira destaca que Suzane vai pagar o curso com a sua própria renda, oriunda do trabalho que realiza na prisão, e que “todos têm direito ao esquecimento de mazelas do passado”. Ele também lembrou que, na época dos crimes, Suzane cursava o primeiro ano de Direito na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo.

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“É certo que o crime praticado pela impetrante foi brutal, causou comoção social, posto que parricídio e matricídio são crimes que a sociedade e todos os grupos sociais nunca aceitaram. Entretanto, a ótica que deve ser dada à autorização é a de evolução pessoal da detenta”, escreveu Oliveira.

No texto, o defensor ainda afirmou que, se houver “eventual dificuldade de adaptação” de Suzane, é a instituição de ensino que deve tomar as providências. “Somente devendo a diretoria do estabelecimento prisional pleitear alguma coisa em juízo se a reeducanda tiver reação que a impeça efetivamente de cursar a universidade”, disse.

Manfred e Marísia Richthofen foram assassinados em casa enquanto dormiam, em outubro de 2002. Suzane e seu ex-namorado Daniel Cravinhos teriam sido os mentores do crime, que também contou com a participação do irmão dele, Christian. Os irmãos foram condenados a 39 e 38 anos, respectivamente, e já estão em regime semiaberto desde 2013.

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