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Suzane Richthofen agora quer ir para semiaberto

Assassina dos pais afirmou que esperava apenas a inauguração de uma nova ala em presídio para mulheres para pedir a transferência

Por Da Redação
2 jul 2015, 13h47

Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos e seis meses de prisão pela morte dos pais, mudou de ideia: após pedir à Justiça para continuar no regime fechado – mesmo tendo direito ao benefício da progressão de pena -, a detenta da Penitenciária Feminina 1 de Tremembé, no interior de São Paulo, afirmou que quer se mudar para uma nova ala da unidade destinada a mulheres que estão no regime semiaberto.

Em agosto do ano passado, Suzane encaminhou uma carta à direção do presídio, em que dizia que pretendia esperar a abertura dessa nova instalação. De acordo com o defensor público Ruy Freire Ribeiro Neto, que representa a detenta no pedido de progressão de pena, ela também temia sofrer “represálias” em unidades prisionais de outras cidades.

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O Tribunal de Justiça de São Paulo pediu para que Suzane fosse ouvida pela Vara de Execuções Penais de Taubaté, também no interior do Estado. Segundo o depoimento do defensor, dado em junho, Suzane pediu transferência para a nova ala. “É o local mais indicado para o perfil de crime que ela praticou. Tem outras presas que acusadas de crimes similares, e em outros presídios existe a possibilidade de represálias”, afirmou Ribeiro Neto.

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Suzane foi condenada em 2012 pelo assassinato dos pais com o namorado e o cunhado, os irmãos Cravinhos. O depoimento dela foi acompanhado pelo promotor Luiz Marcelo Negrini de Oliveira Mattos, do Ministério Público de São Paulo. Ele afirmou que vai recorrer se Suzane ganhar a progressão de regime. “Se uma pessoa tem tendência a faltar com a verdade e a tentar enganar as pessoas, isso de uma forma muito audaciosa, entendemos que ela deve permanecer no regime fechado ainda”, disse Negrini à Tv Vanguarda.

Segundo o defensor da detenta, é possível que a Justiça faça “juízo de valor” e não conceda o benefício. “Ela pediu para continuar no regime fechado, apesar de ter um comportamento exemplar dentro do presídio. Ela trabalha, estuda e tem bom comportamento”, disse. Ele acredita que, se Suzane fosse uma “presa normal”, longe de toda a repercussão da caso, ela já teria obtido o benefício do regime semiaberto.

(Com Estadão Conteúdo)

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