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Suspeito diz que matou manicure porque foi roubado

Ane Kelly Santos, de 26 anos, foi brutalmente torturada e assassinada por um trio que desconfiou do sumiço de R$ 27 mil provenientes de assaltos

Por Da Redação
13 Maio 2014, 12h03

O trio preso por torturar e matar a manicure Ane Kelly Santos, de 26 anos, mudou a versão do crime em depoimento à Polícia Civil e afirmou que o motivo do assassinato foi o sumiço de 27.000 reais que estava escondido em uma casa em Barueri, na Grande São Paulo. Jacson Nunes Pereira, de 21 anos, disse à polícia que Ane Kelly furtou o dinheiro, que segundo ele era proveniente de assaltos de motos, carros e máquinas caça-níqueis.

Além de Pereira, sua namorada, Renata Fonseca da Silva, de 27 anos, e o amigo Valmir Lima de Oliveira, também de 27, estão presos. Os três confessaram o crime. Um adolescente que teria participado da sessão de tortura da manicure é procurado pela polícia.

A primeira informação divulgada pela polícia era que a manicure havia sido linchada por roubar um pacote de biscoitos. Porém, um celular foi decisivo para desvendar o crime: um dos criminosos perdeu o aparelho, que foi encontrado e entregue à polícia. As imagens mostram Ane Kelly sendo brutalmente torturada por três horas.

Tortura – Pereira levou os três para um barraco usado por usuários de droga da região. Ao levar a primeira coronhada, a manicure teria confessado o roubo do dinheiro, segundo depoimento do assaltante. Pereira, seu amigo, a namorada e um adolescente que estava usando drogas no local tentaram enforcá-la, furaram um de seus olhos com um garfo, a queimaram, atiraram com um revólver em seu pé e martelaram o dedão de um dos pés. Depois, jogaram sal nos ferimentos.

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“O vídeo é de uma selvageria e maldade tão grandes que é difícil suportar que um ser humano faça isso com outro”, disse o delegado Itagiba Franco, da Divisão de Homicídios do Departamento de Homicídio e de Proteção à Pessoa (DHPP). “Ele (Pereira) disse que ficou ainda mais irritado com Kelly porque ela não chorou durante a tortura. Ela apenas pediu para que não a matassem.”

A manicure foi levada até uma vala que Pereira teria cavado antecipadamente. No vídeo, ela aparece dentro da cova e Renata diz que a moça ainda está viva. Um dos suspeitos, então, bate com uma enxada na manicure, que é enterrada em seguida. A polícia aguarda exames para saber se ela foi enterrada viva. Toda a barbárie foi filmada com um celular.

(Com Estadão Conteúdo)

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