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Suspeito de matar mulher que saiu para comprar fraldas é preso em SP

Exames de DNA mostraram que resíduos de esperma encontrados na vítima eram compatíveis com material colhido do porteiro Heronildo Martins de Vasconcelos

Por Da Redação 3 out 2019, 09h22

O porteiro Heronildo Martins de Vasconcelos, de 45 anos, foi preso temporariamente nesta quarta-feira, 2, pela equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sorocaba. Ele é suspeito de estuprar e a matar Aline Dantas, de 19 anos, que desapareceu no dia 8 de setembro após sair de casa para comprar fraldas para seu bebê em Alumínio, interior de São Paulo. Vasconcelos, que mora na mesma cidade, nega as acusações.

Exames de DNA mostraram que resíduos de esperma encontrados na vítima eram compatíveis com material colhido do suspeito. O exame feito com pedaços de pele colhidos sob as unhas de Aline também deu positivo, o que indica a participação de Vasconcelos no crime. O suspeito tem passagem na polícia por tentativa de estupro, em 2012.

De acordo com as informações da polícia, Vasconcelos não conhecia a vítima ou sua família e a escolheu por acaso. Os exames indicaram que a Aline foi estuprada antes de ser morta. Ela resistiu ao ataque e lutou com o agressor, conforme indicaram marcas nos braços.

A polícia ouviu 30 pessoas e analisou mais de 100 horas de imagens captadas por câmeras de vigilância e monitoramento. Também foram colhidas amostras para exames de DNA de quatro suspeitos, entre eles o homem preso. Vasconcelos vai responder pelos crimes de estupro e homicídio qualificado. Até a manhã desta quinta-feira, 3, o suspeito não tinha advogado para sua defesa.

O caso

Aline saiu para comprar fraldas para a filha de 1 ano e 9 meses em uma tarde de domingo e não voltou para casa, na região do bairro Pedágio. Imagens de câmeras mostram a jovem caminhando em direção a uma farmácia, no interior do estabelecimento e voltando para casa. Uma das gravações mostra um homem seguindo a jovem quando ela decidiu cortar caminho por uma trilha, em um trecho de mata.

Na manhã seguinte ao ataque, ele foi a um velório, furtou uma garrafa de álcool gel e voltou ao local do crime para incinerar o corpo, encontrado parcialmente queimado. A família deu queixa do desaparecimento da jovem, e as buscas foram iniciadas no mesmo dia. Além da polícia, que usou cães farejadores, vizinhos e moradores se mobilizaram. O corpo foi encontrado três dias depois, na mata.

(Com Estadão Conteúdo)

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