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Suíça sequestra US$ 100 milhões de contas secretas da Odebrecht

A quantia será usada para abater a multa de cerca de R$ 700 mi que a empreiteira e a Braskem têm que pagar ao país para encerrar 60 processos criminais

Por Da redação
Atualizado em 24 dez 2016, 13h36 - Publicado em 24 dez 2016, 12h30

O Ministério Público da Suíça sequestrou cerca de 100 milhões de dólares que a Odebrecht tinha em contas secretas, usadas para pagar propina no Brasil e em mais 11 países. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a quantia retida será usada para abater a multa de cerca de 700 milhões de reais que a empreiteira e a Braskem, grupo petroquímico que é braço da Odebrecht, têm que pagar ao país para encerrar 60 processos criminais.

Além do Brasil, a Odebrecht pagou vantagens ilícitas em empreendimentos de Angola, Argentina, Colômbia, República Dominicana, Equador, Guatemala, México, Moçambique, Panamá, Peru e Venezuela. Os pagamentos teriam sido feitos entre 2001 e 2016. De acordo com o documento, a empreiteira desembolsou a título de propina 439 milhões de dólares no exterior e 349 milhões de dólares no Brasil. Como contrapartida, a companhia teria sido beneficiada com contratos de 3,3 bilhões de dólares como “resultado dos esquemas de corrupção”. A Braskem, que é controlada pela Odebrecht em parceria com a Petrobras, admitiu ter desembolsado sozinha cerca de 250 milhões de dólares em dinheiro sujo.

A legislação suíça obriga toda empresa que abre conta em seu país a se comprometer que tomará medidas necessárias para evitar que o dinheiro mantido em contas por lá não seja usado no pagamento de subornos. Mesmo assim, a Odebrecht assumiu às autoridades suíças que lavou dinheiro e não cumpriu com as exigências estipuladas nos contratos.

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A Odebrecht fechou o acordo de leniência com Estados Unidos e Suíça na última quarta-feira. No acordo com os Estados Unidos, a Odebrecht conseguiu prazo de 23 anos para o pagamento da indenização, enquanto o acordo assinado com a Suíça exige que quase metade do pagamento seja feito em uma parcela.

A Odebrecht não quis comentar a decisão Suíça à Folha de S. Paulo.

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