STJ nega habeas corpus e mantém Gil Rugai preso
Órgão manteve decisão de prisão decretada pela Justiça de São Paulo. Defesa do condenado pedia habeas corpus
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou na manhã desta quinta-feira o pedido de liberdade provisória feito pelos advogados do estudante e ex-seminarista Gil Rugai, condenado em 2013 pela morte do pai e da madrasta. A decisão, ainda em caráter liminar, mantém a prisão decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo na terça-feira.
O pedido de habeas corpus para anular a prisão do condenado havia sido feito por sua defesa. A decisão de não conceder liberdade provisória para Rugai foi determinada pelo desembargador do STJ Walter Almeida Guilherme.
Rugai, condenado a 33 anos de prisão pelos assassinatos, foi preso na manhã de quarta-feira, quando se entregou à polícia, no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa, no centro da capital paulista. Durante à tarde, ele foi transferido para a Penitenciária de Tremembé, no interior do Estado.
De acordo com a Justiça, Rugai, que respondia pelo crime em liberdade, deve cumprir o resto da pena encarcerado.
Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça de São Paulo, a decisão pela prisão de Rugai foi unânime entre os desembargadores e tomada em razão da análise de um pedido da defesa do condenado que solicitou a anulação do julgamento por alegar que teria ocorrido uma série de erros durante o processo e pela insuficiência de provas para a condenação do cliente.
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Em 2013, o ex-seminarista foi condenado a 33 anos e nove meses de prisão em regime fechado pelos assassinatos do pai, Luiz Carlos Rugai, e da madrasta, Alessandra Troitino, em 2004, dentro da residência do casal em Perdizes, na Zona Oeste de São Paulo. As vítimas foram mortas a tiros. Rugai sempre alegou inocência, mas para a acusação, ele cometeu o crime porque o casal tinha descoberto que ele desviava recursos financeiros da empresa da família.