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STF manda soltar Daniel Dantas pela segunda vez

Por Guilherme Amorozo
11 jul 2008, 17h53

Pela segunda vez em dois dias, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, mandou soltar o banqueiro Daniel Dantas, do grupo Opportunity, preso na sede da Polícia Federal em São Paulo. Mendes acatou na tarde desta sexta-feira a petição apresentada pelos advogados de Dantas, e concedeu liminar suspendendo a prisão preventiva decretada contra o banqueiro pela 6ª Vara Federal Criminal em São Paulo.

Acusado de envolvimento nos crimes investigados pela Operação Satiagraha, ele foi preso pela PF na terça-feira e solto por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de quarta. Na quinta, Dantas retornou à carceragem da PF, desta vez acusado de tentar subornar um delegado federal. Seus advogados contestaram essa segunda detenção.

Os defensores de Dantas entraram com uma petição no STF nesta sexta-feira, em que argumentam que a prisão preventiva expedida a pedido da PF é fundamentada numa acusação falsa. Ainda nesta sexta, Dantas prestaria depoimento na própria sede da PF. Ele é acusado, entre outros crimes, de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e evasão de divisas.

‘Abonados’ – Também nesta sexta, em Brasília, o ministro da Justiça, Tarso Genro, procurou rebater as críticas sobre a atuação da Polícia Federal no caso. Acusada de ter se precipitado nos pedidos de prisão preventiva, a corporação elaborou um relatório extenso – mas, segundo os especialistas, cheio de falhas. Genro não quis comentar os problemas na acusação e disse apenas que os protestos contra as prisões acontecem porque os envolvidos são “pessoas de grande importância”.

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O ministro, que confessou não saber nem sequer pronunciar o nome da operação (se refere a ela como “Operação S”), afirmou que os suspeitos presos têm “contatos em todas as agremiações políticas” e são pessoas “abonadas, ricas”. Ele já havia defendido a PF das críticas na quinta, quando disse que a corporação é “motivo de orgulho”, sempre atuando “dentro da legalidade”. Parlamentares governistas e oposicionistas e o presidente do STF, Gilmar Mendes, têm criticado as ações.

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