Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

STF investiga participação de Valdemar Costa Neto na Operação Porto Seguro

Procuradoria Geral da República afirma que o deputado mensaleiro "prestava e solicitava favores" aos integrantes da quadrilha que fraudava pareceres

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 ago 2013, 20h49

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de inquérito contra o deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP) para investigar suspeitas de que o parlamentar tenha praticado os crimes de corrupção passiva e advocacia administrativa em favor de integrantes da quadrilha desmontada pela Operação Porto Seguro.

Na decisão, o magistrado determina o envio de ofício ao Tribunal de Contas da União (TCU) e pede que a Polícia Federal tome depoimentos de envolvidos no caso.

No final do ano passado, a Justiça Federal havia encaminhado ao Supremo e à Câmara dos Deputados documentos em poder da PF que citavam o envolvimento de Costa Neto com os irmãos Paulo Rodrigues Vieira e Rubens Vieira, que ocupavam as diretorias da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), respectivamente. Interceptações telefônicas feitas pela PF mostram, especialmente, a proximidade do deputado com Paulo Vieira.

Os irmãos Vieira foram presos na Operação Porto Seguro por acusação de integrar uma quadrilha de tráfico de influência e corrupção que atuava em sete órgãos federais. Conforme as investigações policiais, os dois chefiavam um esquema de venda de pareceres para beneficiar interesses privados.

Continua após a publicidade

No pedido de abertura de investigação, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, sustenta que “o parlamentar, valendo-se de sua influência política, tanto prestava como solicitava favores a Paulo Vieira, além de em certas ocasiões haver indícios de patrocínio de interesses privados perante a administração pública”.

Os problemas com a Justiça não são novidade para Costa Neto: o deputado foi condenado no ano passado por participação no esquema do mensalão. Ele foi sentenciado a sete anos e dez meses de reclusão em regime semiaberto pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.