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SP: protesto contra falta de água tem tumulto e 2 detidos

Apenas 150 pessoas compareceram à manifestação. Organizadores são os mesmos que articulam atos contra aumento da tarifa de ônibus, trens e metrô

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 fev 2015, 21h31

Apesar de esvaziado, um protesto realizado nesta quarta-feira contra a falta de água foi marcado por tumultos em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo), no centro da capital paulista. Sem informar para onde seguiriam, dez manifestantes, alguns deles mascarados, paralisaram uma faixa da Avenida Paulista. Policiais militares reagiram com golpes de cassetete e duas pessoas foram detidas. Não foram usadas bombas de gás lacrimogêneo ou de efeito moral, como em outros protestos deste ano.

“Eles podem ir para qualquer lugar, mas eu não vou permitir que eles saiam sem me dizer para onde vão. É uma questão de segurança pública. Há hospitais e obras [de implantação de ciclovias] por aqui”, disse o major Romildo Xavier, referindo-se à região da Avenida Paulista.

O protesto foi organizado por um movimento chamado Lute pela Água, que reúne os mesmos grupos que têm feito atos semanais contra o reajuste da tarifa de transporte público. Entre eles, havia militantes do Movimento Passe Livre, PSOL, PCB, Território Livre, além dos black blocs, que costumam promover quebra-quebra pela cidade. Mesmo com a mudança do tema, as lideranças desses movimentos, que pedem a estatização da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), continuam sem adesão massiva da população.

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Embora na página do Facebook do protesto tivesse mais de 7.000 confirmações de presença, apenas 150 pessoas participaram do ato, segundo a Polícia Militar. Mesmo assim, após informar à PM o itinerário, os manifestantes fecharam vias importantes da capital. Com três vezes mais agentes do que manifestantes, a PM cercou o grupo, impedindo eventuais atos de vandalismo. O ato terminou na Praça Roosevelt, no Centro de São Paulo.

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