SP: internação compulsória de viciados começa nesta 2ª
Uma junta jurídica estará de plantão na Cracolândia para avaliar cada caso
Por Da Redação
21 jan 2013, 07h03
Veja.com Veja.com/VEJA.com
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1/18 Usuários de droga na Rua Helvétia, na região da cracolândia, em 13 de janeiro (Apu Gomes/Folhapress/VEJA)
2/18 Funcionário da Prefeitura de São Paulo utiliza jato de água para dispersar usuários de droga da Cracolândia, no centro da cidade, no dia 13 de janeiro (Apu Gomes/Folhapress/VEJA)
3/18 Usuários de droga deitados na calçada da Rua Helvétia, na região da Cracolândia, em 13 de janeiro (Danilo Verpa/Folhapress/VEJA)
4/18 Polícia Militar dispersa usuários de drogas da Rua Helvétia, na Cracolândia, centro de São Paulo, em 13 de janeiro (Nelson Antoine/Fotoarena/VEJA)
5/18 Pedras de crack que seriam vendida na Cracolândia, apreendidas por agentes do Denarc após a prisão da traficante Jéssica Helena Martins Silva, de 25 anos (Hélio Torchi/AE/VEJA)
6/18 Polícia prende acusados de tráfico de drogas na Cracolândia, em São Paulo (News Free/Folhapress/VEJA)
7/18 Lilian Bastos e Souza, de 26 anos, usuário de crack e grávida de nove meses, frequentadora da Cracolândia, em 12 de janeiro (Fabio Braga/Folhapress/VEJA)
8/18 Policiais Militares prendem suposto traficante de drogas na praça Julio Prestes região conhecida como Cracolândia, São Paulo (Nelson Antoine/Fotoarena/VEJA)
9/18 Policiais Militares revistam suspeitos na praça Julio Prestes na região conhecida como Cracolândia, São Paulo (Nelson Antoine/Fotoarena/VEJA)
10/18 Policiais Militares realizam operação para coibir o tráfico de drogas e o consumo na região conhecida como Cracolândia, São Paulo (Nelson Antoine/Fotoarena/VEJA)
11/18 Policiais Militares realizam operação para coibir o tráfico de drogas e o consumo na região conhecida como Cracolândia, São Paulo (Nelson Antoine/Fotoarena/VEJA)
12/18 Policiais Militares realizam operação para coibir o tráfico de drogas e o consumo na região conhecida como Cracolândia, São Paulo (Nelson Antoine/Fotoarena/VEJA)
13/18 Prédio abandonado que servia de moradia a usuários de drogas na região conhecida como Cracolândia, São Paulo (Fernando Santos/Folhapress/VEJA)
14/18 Policiais Militares realizam operação para coibir o tráfico de drogas e o consumo na região conhecida como Cracolândia, São Paulo (Nelson Antoine/Fotoarena/VEJA)
15/18 Cracolândia um dia depois da Operação Sufoco, São Paulo (Eduardo Anizelli/Folhapress/VEJA)
16/18 Funcionáros da prefeitura lavam local onde policiais militares realizaram operacão para coibir o tráfico e o consumo de drogas na Cracolândia, São Paulo (Anderson Barbosa/Fotoarena/VEJA)
17/18 Usuários na praça ao lado da Estação Júlio Prestes depois da "Operação Sufoco" que pretende reprimir o tráfico e o uso de drogas na região da Cracolândia, São Paulo (Eduardo Anizelli/Folhapress/VEJA)
18/18 Usuarios retornam ao local onde policiais militares realizaram uma operacão para coibir o tráfico e o consumo de drogas na região conhecida como Cracolândia, São Paulo (Anderson Barbosa/Fotoarena/VEJA)
Começa nesta segunda-feira em São Paulo a internação compulsória de usuários de drogas. Um plantão judiciário será instalado na região apelidada de Cracolândia, no centro da capital paulista. A junta jurídica será responsável por analisar casos de internação involuntária (com consentimento da família) ou compulsória (sem necessidade de autorização de parentes) de dependentes químicos que forem levados ao Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), na Rua Prates, no centro. O atendimento será das 9h às 13h.
Segundo o governador Geraldo Alckmin (PSDB), o objetivo da medida é proporcionar o tratamento dos casos mais graves de dependência química. “É um trabalho de internação involuntária para casos mais graves, que comprometem a vida e a saúde das pessoas. Já vai ter no Cratod o juiz, o promotor e o advogado. Acho que estamos avançando (no combate ao crack)”, disse Alckmin no início deste mês.
O acordo entre governo do estado, Tribunal de Justiça, Ministério Público e Ordem dos Advogados do Brasil foi firmado no dia 11 de janeiro. O programa vale apenas para dependentes químicos com estado de saúde considerado grave e sem consciência de seus atos atestada por psiquiatra. “Não é um projeto higienista nem de internação em massa”�, disse a secretária Eloísa de Souza Arruda, na assinatura dos convênios.