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SP: ex-secretário de Turismo de Limeira é executado

Por Da Redação
10 ago 2012, 18h37

A Polícia Civil investiga motivação política no assassinato do ex-secretário de Turismo e Eventos da prefeitura de Limeira (SP) Marcos Francisco Camargo, de 45 anos. Ele foi executado na noite desta quinta-feira dentro de seu carro quando chegava em um terreiro de umbanda. Camargo era um dos homens de confiança do prefeito Sílvio Félix (PDT), cassado em fevereiro por fraudes no governo.

O delegado seccional de Limeira, José Henrique Ventura, afirmou que as imagens das câmeras de segurança do templo mostram Camargo dentro de seu carro, um Peugeot preto, com o vidro aberto quando dois homens em uma moto encostam ao seu lado e o passageiro dispara cinco tiros contra o ex-secretário. Camargo foi atingido no abdômen, chegou a ser socorrido por uma equipe de resgate do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas morreu na Santa Casa de Limeira.

“As imagens indicam que houve uma execução, um crime de mando. Não houve conversa alguma, eles chegaram e atiraram. O que vamos apurar agora são as motivações. A vítima tinha uma atuação forte política e estamos apurando se seu assassinato teve alguma relação com seu trabalho”, afirmou Ventura.

Camargo era conhecido em Limeira como homem de confiança do governo Félix, apesar de ocupar uma pasta de pouca visibilidade. A vítima coordenava atualmente a campanha do candidato Carlos Rossler (PRP). “Ele estava me ajudando e o último contato que tivemos foi na quarta-feira. Ele tinha voltado de uma viagem e já ia para São Paulo”, disse Rossler.

Crise política – O promotor Luiz Alberto Bevilacqua, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), afirmou que Camargo não faz parte, até então, do rol de investigados no inquérito que culminou com a prisão da ex-primeira-dama Constância Félix e dos filhos do prefeito Maurício e Murilo Félix da Silva, em novembro do ano passado. Todos são investigados por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e falsidade ideológica. O montante das fraudes, segundo as apurações, ultrapassaria os R$ 20 milhões.

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O Gaeco conseguiu o embargo 50 imóveis da família Félix negociados por valores superfaturados, que eram comprados em nome de laranjas, com valores acima do mercado. Foram identificadas também cinco empresas de fachada abertas para amparar o suposto desvio de recursos da prefeitura pela família Félix.

Após a crise política deflagrada pela operação do Gaeco, a Câmara de Vereadores abriu uma Comissão Processante contra o então prefeito, Sílvio Félix, por quebra de decoro. Ele foi cassado pelos vereadores em 24 de fevereiro.

(Com Agência Estado)

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