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SP: após restrição a caminhões, congestionamento recorde

Veículos 'invadiram' avenidas da cidade após término do horário do rodízio. Abastecimento de combustível na cidade está ameaçado por protesto

Por Da Redação
6 mar 2012, 11h02

No segundo dia de restrição de caminhões na Marginal do Tietê, a cidade de São Paulo registrou o maior índice de congestionamento do ano, com 153 quilômetros de ruas e avenidas com trânsito carregado às 11h30 desta terça-feira. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o motivo foi o excesso de veículos.

O maior trecho de retenção estava nas marginais que acumulavam mais de 44 quilômetros de lentidão. O congestionamento começava na pista expressa da Marginal do Pinheiros, sentido Interlagos, na Ponte Cidade Jardim, na zona sul, e seguia pela Marginal do Tietê até a Ponte das Bandeiras, na zona norte.

As pistas local e central da Marginal do Tietê também registravam trânsito carregado entre a Rodovia Castelo Branco e Rua Brazelisa Alves de Carvalho. Às 10h51, a cidade registrava 159 quilômetros de lentidão.

Greve- Motoristas que trabalham na distribuição de combustível de grandes postos no Ipiranga, na zona sul de São Paulo, Guarulhos, São Caetano e Barueri paralisaram nesta segunda-feira suas atividades em protesto à proibição do tráfego de caminhõesna Marginal do Tietê e em outras 25 vias da capital entre as 5h e 9h da manhã e das 17h às 22h, de segunda à sexta-feira. Aos sábados, a restrição será das 10h às 14h. Quem desrespeitar a restrição pagará multa de 85,13 reais e será punido com a retirada de quatro pontos da carteira.

O presidente do Sindicato dos Transportadores de Cargas Líquidas e Corrosivas do Estado de São Paulo, Bernabé Gastão, disse que não há previsão do retorno ao trabalho e que, a partir do segundo dia da interrupção da entrega dos combustíveis, o produto começará a faltar nos postos da capital. “Se o governo não se manifestar, outros vinte sindicatos do país já confirmaram a adesão à paralisação e farão uma greve nacional”, diz Gastão.

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“Desde dezembro do ano passado, o Sindicato dos Transportadores de Rodoviários de Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP) vem pedindo uma audiência com prefeito Gilberto Kassab e com o secretário de transporte para encontrar uma solução e em nenhum momento eles responderam”, explica Gastão.

Os motoristas, segundo o presidente, não têm outra opção para trafegar enquanto o Rodoanel Mário Covas não estiver concluído, explica. “Em oito horas, é impossível o trabalhador carregar o caminhão e chegar ao seu destino final sem passar principalmente pela Marginal do Tietê”, diz. “Os motoristas encontram pontos de restrição em todo lugar e isso aumenta o custo do frete.”

(Com Agência Estado)

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