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Sons em gravador podem ajudar FAB a esclarecer acidente com Teori

Além de gravações de conversas – que não apontaram nenhuma anormalidade, segundo a Aeronáutica -, caixa-preta também registra ruídos técnicos da aeronave

Por Da redação
Atualizado em 24 jan 2017, 16h40 - Publicado em 24 jan 2017, 13h28

A recuperação do gravador de voz e a extração de seu conteúdo deram novas alernativas para a investigação a respeito do acidente que vitimou o ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) e outras quatro pessoas. Segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão da Aeronáutica que investiga acidentes aéreos, a análise não vai se concentrar apenas nos diálogos registrados na cabine mas, também, em outros sons e ruídos técnicos que indiquem detalhes sobre a operação da aeronave.

Em nota enviada pela Força Aérea Brasileira (FAB), o coronel Marcelo Moreno, chefe da divisão de operações do Cenipa, diz que esses outros sons podem ser importantes para a investigação. “Nós analisamos sons diferentes, em que possamos identificar, hipoteticamente falando, o ruído de um trem de pouso sendo baixado, a aplicação de algum grau de flap ou outro equipamento aerodinâmico da aeronave”, apontou.

“Equipamento Gravador Teori”
Cockpit Voice Recorder (CVR), responsável por registrar os diálogos dentro do avião PR-SOM (Agência Força Aérea/Cabo Feitosa/Divulgação)

Para evitar risco de curto-circuito, os técnicos do órgão precisaram trocar o cabo que liga o gravador à estrutura de memória, uma vez que a água salgada do mar aumentaria a possibilidade de perda de informações. A etapa atual é o tratamento do áudio, para que os dados possam ser analisados pelos investigadores.

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Sem anormalidade

Na nota, a FAB diz ainda que “em uma análise preliminar, os dados extraídos não apontam qualquer anormalidade nos sistemas da aeronave”, confirmando informação antecipada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta segunda-feira de que áudio não registrou falas do piloto sobre problemas técnicos na aeronave nas conversas que ele teve, sobretudo com outros que pilotavam pela região. Nestas conversas, ainda segundo o jornal, os registros da cabine teriam captado diálogos em que o piloto Osmar Rodrigues informava aos colegas que esperaria a melhora do tempo para pousar. Logo depois, a gravação foi interrompida.

Nesta segunda-feira, o juiz federal Raffalle Felice Pirro, da 1ª Vara Federal de Angra dos Reis (RJ), decretou sigilo de justiça para o inquérito instaurado para apurar o acidente. Além de Teori, viajavam o empresário Carlos Alberto Filgueiras, a massoterapeuta Maria Panas e a mãe dela, a professora Maria Hilda Panas.

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