Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Sócios de boate e músicos ficarão mais 30 dias presos

Prisão temporária que acabaria nesta sexta-feira foi prorrogada pela Justiça a pedido da polícia. Juiz destacou a responsabilidade dos envolvidos na tragédia

Por Da Redação
1 fev 2013, 12h07

A Justiça do Rio Grande do Sul concedeu a prorrogação da prisão temporária dos dois sócios-proprietários da boate Kiss e de dois músicos da banda Gurizada Fandangueira por mais 30 dias. A polícia havia feito as detenções na segunda-feira para evitar que provas do incêndio na boate, que matou mais de 230 pessoas, fossem alteradas, e testemunhas, corrompidas. O prazo da prisão temporária acabava nesta sexta-feira.

O pedido de prorrogação da prisão foi feito pela polícia e teve o parecer favorável do Ministério Público. De acordo com o juiz plantonista Regis Adil Bertolini, da Comarca de Santa Maria, onde ocorreu a tragédia, o delegado apresentou novas declarações de testemunhas, que indicaram que o comportamento dos quatro envolvidos – os empresários Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Hoffman, o vocalista da banda, Marcelo de Jesus dos Santos, e o produtor Luciano Augusto Bonilha Leão – pode ter dado causa a homicídio qualificado por asfixia, assumindo o risco de ter causado as mortes.

Leia também:

Conheça as vítimas da tragédia em Santa Maria

Continua após a publicidade

Advogado da boate Kiss mentiu sobre superlotação

Segundo o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS), na decisão, o magistrado analisa a atuação dos envolvidos na madrugada da tragédia, no último domingo, segundo o relato de testemunhas já ouvidas pela polícia.

Com relação a Mauro Hoffmann, o juiz destacou afirmações de que ele sabia e acompanhava tudo o que se passava no estabelecimento. Sobre Elissandro, uma funcionária relatou que ele tinha pouco cuidado com relação à segurança e ao controle de lotação da casa noturna.

No caso da banda, o juiz destacou na decisão, o depoimento do dono da loja onde foram comprados os sinalizadores que deram início ao incêndio. Ele afirmou ter alertado aos integrantes da banda que o material comprado não era adequado para ambientes internos. Mesmo assim, o produtor utilizava os artefatos em shows, o que levou o juiz a concluir que ele tinha ciência dos riscos. Sobre o vocalista, o juiz destaca a responsabilidade de manusear o sinalizador e de não ter avisado ao público do que ocorria assim que começou o incêndio.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.