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Shoppings pressionam Prefeitura de SP para estender horário de reabertura

Estabelecimentos devem funcionar por quatro horas a partir das 10h ou do meio-dia

Por Mariana Zylberkan Atualizado em 5 jun 2020, 16h28 - Publicado em 5 jun 2020, 16h06

Entidades que representam os lojistas de shopping centers têm pressionado a Prefeitura de São Paulo a estender o horário de funcionamento na reabertura. A gestão do prefeito Bruno Covas (PSDB) estuda liberar o funcionamento dos estabelecimentos por quatro horas, das 10h às 14h ou das 12h às 16h.

Nesta sexta, 5, em reunião realizada entre representantes de entidades e o presidente da Câmara Municipal, o vereador Eduardo Tuma (PSDB), foi feito pedido para que os shopping centers funcionem por oito horas a partir do meio-dia e com 50% da capacidade dos estabelecimentos em vez de 20%, confirme determinado em decreto estadual. “Nos sentimos perseguidos porque estamos sendo alvo de exigências mais duras que as dos setores”, reclama Nabil Sahyoun, presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop).

O vereador Tuma ficou de levar o pedido ao prefeito Covas, e uma nova reunião deve ser feita no começo da próxima semana. “Não vai ser possível atender ao pedido por causa de entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) que prioriza medidas mais restritivas, no caso, o limite de quarto horas definido pelo decreto estadual”, diz Tuma.

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Para o presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alfredo Cotait Neto, a expectativa é que o setor possa reabrir a tempo de receber os consumidores para as compras do Dia dos Namorados, comemorado na próxima sexta, 12. “Se não nos deixarem reabrir a partir de segunda, será um grande desrespeito”, afirma Cotait.

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Há mais de uma semana classificada na zona laranja, segundo plano de reabertura do governo estadual, a cidade de São Paulo ainda estuda como será a retomada do comércio. Covas tem exigido dos setores o envio de protocolos sanitários para fazer a liberação. Os documentos são analisados por três instâncias no governo e aprovados após publicação em Diário Oficial. Representantes do setor criticam as exigências e acusam a prefeitura de não dispor de estrutura necessária para o trâmite. A Vigilância Sanitária, um dos setores que devem fazer a análise, pode demorar até 15 dias para dar um parecer.

Segundo o presidente da Alshop, cerca de 15.000 lojistas em shopping centers devem fechar as portas nas próximas semanas. “Não há comerciante que aguente 90 dias fechado e sem faturamento”, afirma.

No plano de reabertura do governo estadual, a fase laranja permite o funcionamento do comércio, shopping centers, concessionárias de veículos, imobiliárias e escritórios.

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