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Servidores da Funai querem ‘basta na gestão anti-indigenista’ do governo

Manifesto critica gestão de Jair Bolsonaro e anuncia paralisação em todo o país na próxima quinta-feira

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 jun 2022, 10h15 - Publicado em 19 jun 2022, 13h30

Um grupo de 70 indígenas guaranis fizeram uma manifestação no vão do Masp, em São Paulo, no sábado, 18, pedindo punição para os assassinos do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. Foi a primeira de uma das manifestações para cobrar providências do governo de Jair Bolsonaro para a violência nas comunidades indígenas.

Na próxima quinta-feira, 23, será a vez de todos os servidores da Funai (Fundação Nacional do Indio) que irão realizar um ato em todo o país para protestar contra o assassinato de Bruno e Dominic. A manifestação, seguida de uma greve, está marcada para 10h.

“Nenhuma gota de sangue a mais!”, prega o manifesto dos servidores da Funai em defesa dos indigenistas e da instituição. Uma das pautas do movimento é o pedido de demissão do presidente da Funai, o delegado Marcelo Xavier.

A manifestação de quinta-feira terá o apoio da Associação Nacional dos Servidores da Funai (Ina), da organização Indigenistas Associados e da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsf).

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“Manifestamos nossa profunda tristeza e indignação pelo assassinato de nosso colega Bruno Pereira e do jornalista Dom Philips. Estamos, neste momento, em mobilização permanente para que todos os culpados sejam devidamente identificados e responsabilizados por esse crime bárbaro”, diz o manifesto dos servidores. “Lutamos para que as investigações cheguem até a ampla cadeia de crime organizado instalada no Vale do Javari”, diz trecho do manifesto.

“Precisamos dar um basta na atual gestão anti-indígena instalada na Fundação Nacional do Índio e reunir nossas forças para estruturar mínimas condições de trabalho e segurança para a execução da nossa missão institucional de promover e proteger os direitos dos Povos Indígenas”, continua o documento.

No documento divulgado pelos servidores, eles avisam que não irão descansar até que Marcelo Xavier esteja fora da Funai, por entenderem que o presidente do órgão não tem qualidade mínima para gerir a política indigenista. “Queremos uma Funai indigenista e para os povos indígenas, Já! Demarcação das terras indígenas! Não ao ‘marco temporal’! Queremos ser recebidos pelo ministro da Justiça para apresentar nossas reivindicações!”, diz o manifesto.

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