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Serra anuncia que vai ficar no PSDB

Em nota oficial, o ex-governador afirmou que a sua prioridade é derrotar o PT

Por Da Redação
1 out 2013, 16h53

Depois de um breve flerte com o PPS, o ex-governador de São Paulo José Serra anunciou, nesta terça-feira, que vai ficar no PSDB. Em nota oficial publicada em sua página no Facebook, o tucano afirmou que sua prioridade é derrotar o PT. “O PSDB, partido que ajudei a conceber e a fundar, será para mim a trincheira adequada para lutar por esse propósito”, declarou.

O anúncio de Serra colocou encerrou o impasse sobre seu futuro político três dias antes do prazo final estipulado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para políticos interessados em disputar as eleições de 2014 mudarem de partido. O prazo se encerra neste dia 5, exatamente um ano antes do primeiro turno.

Radar On-line: Te cuida, Aécio

Na nota oficial, Serra atacou o governo da presidente Dilma Rousseff: “O Brasil não pode continuar vítima de uma falsa contradição entre justiça social e desenvolvimento. É preciso pôr fim a esse impasse, que, na verdade, acaba punindo os mais pobres, incentivando a incompetência e justificando erros grosseiros na aplicação de políticas públicas”.

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Futuro político – Ao dispensar o PPS, Serra diminui sua chance de disputar a Presidência da República em 2014, já que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) é o mais forte candidato a representar o PSDB na corrida eleitoral – apesar de Serra ter superado Neves na mais recente pesquisa Datafolha sobre a corrida presidencial.

Diante da declaração recente de Aécio Neves sobre sua disposição em se submeter às prévias, o ex-governador de São Paulo cobrou igualdade de condições. “Eu gostaria de saber quais são as condições dessas prévias: eu me refiro à abrangência de participação, aos prazos, às condições de competitividade, que deveriam ser iguais entre todos”, disse o tucano, em 21 de agosto.

Sem candidatura à Presidência, Serra deve mirar na Câmara dos Deputados nas eleições de 2014. Ele não teria espaço na disputa ao governo estadual, já que seu aliado Geraldo Alckmin se prepara para tentar a reeleição. Outra opção seria o Senado, que irá abrir uma vaga – a do petista Eduardo Suplicy – a ser disputada nas eleições de 2014. Serra seria um nome com cacife para brigar pelo posto. Surge, entretanto, outro problema: tudo leva a crer que a disputa pelo governo estadual em 2014 será dura para Alckmin. Ter uma aliança ampla é essencial. E a candidatura ao Senado é um dos principais postos que partidos aliados podem pleitear. A presença de Serra nesse posto poderia prejudicar a formação de alianças.

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Leia a nota oficial na íntegra:

“A minha prioridade é derrotar o PT, cuja prática e projeto já comprometem o presente e ameaçam o futuro do Brasil. O PSDB, partido que ajudei a conceber e a fundar, será para mim a trincheira adequada para lutar por esse propósito. A partir dela me empenharei para agregar outras forças que pretendem dar um novo rumo ao país.

O Brasil não pode continuar vítima de uma falsa contradição entre justiça social e desenvolvimento. É preciso pôr fim a esse impasse, que, na verdade, acaba punindo os mais pobres, incentivando a incompetência e justificando erros grosseiros na aplicação de políticas públicas.

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