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Sem comissões, PSD negocia formar bloco com PSB

Por Da Redação
6 mar 2012, 10h29

Por Eugênia Lopes

Brasília – Ainda sob o impacto do revés sofrido no Supremo Tribunal Federal (STF), que negou pedido para que o PSD tenha o direito a presidir comissões permanentes da Câmara, o partido do prefeito Gilberto Kassab avança nas negociações para formar um bloco com o PSB do governador Eduardo Campos na Câmara dos Deputados. Com 47 deputados, o PSD passaria a integrar informalmente o bloco hoje formado pelo PSB, PTB e do PCdoB, que somam 63 deputados.

Além de tentar abocanhar cargos em comissões com o bloco, o partido de Kassab também se credenciaria para entra na disputa da sucessão do presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS). “Há um costura ainda é muito embrionária para o bloco informal, mas com 110 deputados podemos, por exemplo, lançar candidato à presidência da Câmara no ano que vem”, disse o deputado Júlio Delgado (PSB-MG). Hoje, o PT é a maior bancada da Câmara, com 86 deputados, seguido pelo PMDB, com uma bancada de 76 deputados. O novo bloco passaria a ser a maior força política da Câmara.

O líder do PSD, deputado Guilherme Campos (SP), confirma as conversas com o PSB. “O PSB foi nosso parceiro desde a fundação do PSD”, lembrou o ex-democrata, ao informar que as negociações estão restritas, por enquanto, aos socialistas. “Não conversamos nem com o PTB nem com o PC do B.”

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A entrada do PSD no chamado bloquinho (PSB, PCdoB e PTB) só poderá, no entanto, ser informal. Pelo regimento, os blocos podem ser formalizados apenas na véspera das eleições para o comando da Casa. Mesmo que informalmente, a ida do PSD para o bloquinho enfrenta resistências dentro do próprio PSB e do PC do B. “O ingresso do PSD não é possível porque significa que eles teriam que ingressar na base do governo”, afirmou ontem o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral. “O que temos discutido é uma ação eleitoral comum”, completou.

Nos próximos dias, o governador Eduardo Campos vai se reunir, provavelmente em Recife, com o presidente nacional do PC do B, Renato Rabelo, e a líder do partido na Câmara, Luciana Santos (PE), para discutir a eventual composição com o partido de Kassab. Os defensores da adesão do PSD ao bloquinho argumentam que o partido foi mais fiel ao governo Dilma Rousseff durante a votação do projeto de lei que cria o fundo de previdência complementar dos servidores públicos do que os próprios socialistas e comunistas. “O PSD votou mais com o governo do que nós”, observou Delgado.

As conversas para a entrada do PSD no bloco estão relacionada à eventual adesão do PSB à candidatura do tucano José Serra à prefeitura de São Paulo. “É preciso saber qual vai ser o comportamento do PSD na Câmara. Ele (PSD) vai votar no Serra em São Paulo e no Congresso fica com a Dilma?”, indagou o deputado Silvio Costa (PTB-PE). “Não dá para fazer isso”, concluiu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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