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Segurança da Rio+20 altera normas do espaço aéreo

Por Da Redação
15 jun 2012, 13h48

Por Glauber Gonçalves

Rio – Uma área de quatro quilômetros de raio em torno do Riocentro, onde acontecem as principais discussões da Rio+ 20, será fechada para o movimento de aeronaves em qualquer altitude a partir de sábado e até o fim da conferência (próxima sexta-feira), para garantir a segurança dos participantes da conferência. A exceção são os voos partindo e chegando ao aeroporto de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio. Antes já havia restrição no raio de um quilômetro.

A partir de quarta-feira, quando se espera um grande número de chefes de Estado, um outro trecho, que vai da Barra da Tijuca, passando pela zona sul da capital fluminense, até o aeroporto Santos Dumont, no centro, também terá o espaço aéreo fechado. Nesse caso, para voos abaixo de seis mil metros de altitude.

Nessa região, que se estende ao longo da orla do Rio, onde estão localizados hotéis de alto padrão, como o Copacabana Palace, deve ficar hospedada parte das delegações estrangeiras, especialmente chefes de Estado e de governo. A única exceção, nesse entorno, será feita para a movimentação de aeronaves militares, de segurança pública e de serviços médicos, além dos voos de transporte de mandatários de outros países.

Até o fim da manhã de quinta-feira, estava confirmada a chegada de 79 voos oficiais com chefes de Estado. Outros 138 virão em voos comerciais. A maior parte deve ser recebida no aeroporto internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio, mas alguns devem desembarcar em Guarulhos, em São Paulo.

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No aeroporto carioca, veículos vão encostar na porta das aeronaves de voos oficiais e levar os mandatários diretamente para seus hotéis. Aqueles que vierem por voos comerciais descerão até uma saída abaixo dos fingers (ponte de embarque e desembarque), mas os demais integrantes das comitivas terão que passar pelo procedimento padrão, dirigindo-se ao posto da Polícia Federal.

Durante os dias de pico do evento, as operações do terminal de cargas do Galeão vão estar suspensas para dar lugar às aeronaves de passageiros. Para garantir espaço para todos os aviões, uma área também foi cedida pela empresa TAP Manutenção e Engenharia.

Para receber os voos oficiais, as autoridades tiveram de restringir as operações regulares das companhias aéreas. A chegada dos chefes de Estado deve se concentrar na manhã da quarta-feira e as saídas no fim da tarde da sexta.

“Fizemos uma coordenação de modo a acomodar os voos de chefes de Estado e pedimos que alguns voos fossem remanejados para fora desses horários de modo que possamos atender as demandas de todos e de modo que o terminal não sofra atrasos e nenhum transtorno em função desse evento”, disse o chefe do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), tenente coronel Ary Bertolino.

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As 76 operações que TAM, Gol e Azul vão cancelar entre os dias 19 e 23 foram consideradas “razoáveis” pelo diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), tenente-brigadeiro Marco Aurélio Mendes. “Se for diluído ao longo da conferência, acho que seria um número razoável”, declarou.

No entanto, de acordo com Bertolino, as expectativas de remanejamentos – que incluem mudanças de horários e cancelamentos – são de 20 voos no dia 20 e de aproximadamente 30 no dia 22.

Para evitar a entrada de aviões de alta performance nas áreas restritas, a Força Aérea deve utilizar caças F5, que atingem velocidade de até 1.900 quilômetros por hora, patamar superior à velocidade do som. Eles são equipados com um canhão de 20 milímetros e mísseis. Serão usados, ainda, caças A-29 Super Tucano para interceptar aeronaves de média velocidade. Também estarão disponíveis helicópteros com armamentos, um avião de controle e alerta aéreo antecipado e um veículo aéreo não tripulado (Vant), para as atividades de reconhecimento e inteligência.

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