Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Russomano vira réu por falsidade ideológica

Por Da Redação
20 jun 2012, 19h11

Por Ricardo Brito

Brasília – Pré-candidato do PRB à prefeitura de São Paulo, o jornalista Celso Russomano tornou-se réu por falsidade ideológica no Supremo Tribunal Federal (STF). Russomano é acusado pelo Ministério Público Federal de ter simulado um contrato de imóvel para mudar seu domicílio eleitoral de forma a concorrer ao cargo de prefeito de Santo André, em 2000.

O processo foi distribuído na terça-feira, dia 19, ao ministro Luiz Fux, mas seguirá para a Justiça de primeira instância em razão de ele ter perdido o foro especial de deputado federal que tinha até 2010. Dois anos atrás, ele concorreu pelo PP ao governo de São Paulo, terminando a disputa em terceiro lugar.

O caso chegou ao Supremo há praticamente dez anos. Em 2003, o ex-procurador-geral da República Geraldo Brindeiro denunciou o então deputado por ele ter, em junho de 1999, simulado um contrato de aluguel de um apartamento em Santo André. Três meses depois, o parlamentar pediu à Justiça Eleitoral sua transferência de domicílio, de São Paulo para a cidade no ABC paulista, para se candidatar.

Continua após a publicidade

Na ocasião, segundo o Ministério Público, a Justiça Eleitoral comprovou que Russomano não chegou a morar no imóvel. Para o MP, um “indício seguro” para atestar essa situação é o de que não houve consumo de energia entre julho e agosto daquele ano, e apenas 12 KW/h em setembro. “Não é possível ninguém morar num apartamento sem que haja consumo de energia elétrica, indispensável para o banho, iluminação, funcionamento dos eletrodomésticos, etc.”, afirmou o juiz eleitoral citado na denúncia do MP.

Russomano terminou a disputa de 2000 em segundo lugar, numa eleição que reelegeu o petista Celso Daniel – assassinado dois anos depois. Em junho de 2008, os ministros do Supremo foram unânimes em seguir o voto do então relator, Eros Grau. Eles rejeitaram pedido da defesa para extinguir qualquer tentativa de puni-lo no caso sob o argumento da prescrição e decidiram que o então deputado vai responder a processo.

Após quatro anos de recursos, o caso virou uma ação penal no Supremo, mas será remetido para a primeira instância.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.