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Rosa Maria Weber toma posse no STF

Bastante esvaziada, a cerimônia durou 10 minutos e contou com a presenca de Nelson Jobim, Sepúlveda Pertence e José Sarney

Por Luciana Marques
19 dez 2011, 10h31

O Supremo Tribunal Federal (STF) empossou nesta segunda-feira Rosa Maria Weber Candiota da Rosa. A nova ministra passou a ocupar a 11ª cadeira da corte, substituindo Ellen Gracie, que se aposentou em agosto.

“Estou extremamente honrada”, disse Rosa. “Estou pronta para qualquer processo que chegue. Vamos enfrentá-los um a um fazendo o devido estudo de cada um dos processos”.

Bastante esvaziada, a cerimônia durou apenas 10 minutos e contou com a presença do ex-ministro da Defesa Nelson Jobim e do presidente do Conselho de Ética Pública da Presidência, Sepúlveda Pertence. Dilma Rousseff não compareceu, mas foi representada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Cardozo chegou a comentar as críticas feitas a Rosa por alguns ministros e parlamentares, que afirmaram que ela não tinha conhecimento jurídico suficiente para integrar a corte máxima da Justiça. “A ministra é uma profunda conhecedora do Direito”, disse Cardozo. “É absolutamente natural que alguns parlamentares tenham pretendido fazer alguma observação crítica ou pegadinha. Isso faz parte da vida política”.

Integrantes do PMDB, como o presidente do Senado, José Sarney (AP), também estavam presentes. O PMDB chegou a adiar a sabatina de Rosa Weber no Senado como forma de pressionar a Suprema Corte a dar posse para Jader Barbalho – pressão que surtiu efeito na última quarta-feira, dia 14, com a liberação da posse do senador paraense.

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Jader foi barrado pela Lei da Ficha Limpa em outubro do ano passado por ter renunciado ao mandato no Senado para escapar de um processo de cassação. Ele é suspeito de desviar recursos do Banpará e da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). A Lei da Ficha Limpa, sancionada em junho de 2010, torna inelegíveis os políticos que renunciarem para escapar de punição.

Buzinaço – No momento da cerimônia, servidores do Judiciário fizeram um buzinaço em frente ao STF cobrando reajuste salarial. “O governo tem que ser comedido e ter censo de responsabilidadde social”, afirmou Cardozo, repetindo as explicações dadas por Dilma na última semana. “O rigor orçamentário é indispensável. As decisões têm que ser tomadas de acordo com o contexto econômico atual”.

O ministro da Justiça aproveitou a ocasião para defender o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, das acusações de tráfico de influência. “As acusações se referem a uma época anterior ao ministério”, disse Cardozo. “Não existe nada que possa macular a imagem de Pimentel”.

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