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Rombo de partidos será coberto com dinheiro público

PT chegou ao fim de 2010 com um déficit de quase 16 milhões de reais. Mas receberá 16,8 milhões extras graças a manobra do Congresso

Por Da Redação
9 Maio 2011, 09h47

Os rombos que o ano eleitoral de 2010 deixou nas contas do PT e do PSDB serão integralmente cobertos por recursos públicos em 2011, graças à manobra do Congresso que, em janeiro, elevou em 100 milhões de reais os repasses da União ao Fundo Partidário.

Depois de bancar parte da campanha presidencial de Dilma Rousseff, além de outros candidatos a governos estaduais e ao Congresso, o PT chegou ao fim de 2010 com um déficit de quase 16 milhões de reais – número divulgado na semana passada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mas receberá 16,8 milhões de reais extras neste ano graças ao incremento do Fundo Partidário, aprovado por unanimidade pela Comissão Mista de Orçamento do Congresso, que nem sequer foi debatido pelo plenário.

No caso dos tucanos, a receita extra será exatamente igual ao déficit nas contas de 2010: 11,4 milhões de reais. Como o PSDB tem uma dívida pequena de eleições anteriores, de cerca de 500 mil de reais, com essa ajuda poderá até encerrar o ano com superávit.

No total, o Orçamento da União destinará este ano 265 milhões de reais para o Fundo Partidário, em vez dos 165 milhões de reais previstos. Mas os líderes partidários acharam pouco. Em uma articulação cuja paternidade nunca foi reivindicada, eles turbinaram o Fundo Partidário em 56% em termos reais, o maior aumento anual desde 1995, quando foi fixado em 35 centavos por eleitor.

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A reportagem procurou os responsáveis pelas finanças dos dois partidos, João Vaccari Neto (PT) e Márcio Fortes (PSDB), mas não obteve resposta aos pedidos de esclarecimentos.

(Com agência Estado)

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