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Rio registra queda de 17,7% nos homicídios em 2010

Estatísticas oficiais mostram crescimento nas apreensões de crack, droga que traz preocupação por sua relação com os pequenos delitos na rua

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 Maio 2011, 15h24

As estatísticas oficiais de criminalidade indicam que o estado do Rio de Janeiro apresentou redução de 17,7% no total de homicídios dolosos em 2010, na comparação com o ano anterior, como informou o Instituto de Segurança Pública do Rio (ISP) nesta segunda-feira. Apesar de a série mostrar uma tendência de queda nos números da violência, o aumento de mortes no trânsito, a maior quantidade de armas letais apreendidas e o significativo crescimento do crack nas favelas mostram pontos de preocupação para as autoridades de segurança pública.

A participação do crack nas apreensões policiais subiu de 11,9%, em 2009, para 15,4%, em 2010. No ano passado, foram periciados 79,7quilos dessa droga, e, em 2010, o volume foi 150% maior, chegando a 199,2 quilos. Segundo o estudo, a questão “não pode ser interpretada sem que se leve em consideração as volumosas apreensões de drogas efetuadas na área do Complexo do Alemão durante os meses de novembro e dezembro de 2010”.

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A invasão ao complexo do Alemão, em novembro do ano passado, possibilitou recolher mais drogas das mãos de bandidos. Em 2010, até o mês de outubro, os totais de apreensões estavam abaixo dos números conseguidos em 2009. Após a retomada do Alemão, a quantidade aumentou significativamente: de novembro a dezembro de 2010, houve um crescimento de 599 registros de apreensão de drogas em relação ao mesmo período de 2009.

Em termos de drogas mais apreendidas pela polícia em 2010, a maconha ainda é a mais encontrada, com 42,8% dos casos, seguida pela cocaína, com 39,4%. No geral, houve uma diminuição de 1.600 casos de apreensão de drogas no ano passado.

Armas – As apreensões de armas diminuíram em 15,3%, na comparação de 2010 com 2009. No entanto, foram capturados armamentos de maior potencial destrutivo, como fuzis, metralhadoras/submetralhadoras e pistolas. Esse grupo de armas, classificado como “Categoria A”, aumentou de 30,8% do total de armas apreendidas em 2009 para 35,8% em 2010.

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