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Revitalização da Zona Portuária do Rio entra na 2ª fase

Por Da Redação
21 set 2011, 17h55

Por Tiago Rogero

Rio – Começou hoje a segunda fase de obras do Porto Maravilha, projeto de revitalização da Zona Portuária do Rio. Um evento marcou o início da perfuração para construção do Túnel da Saúde, primeiro passo para a demolição de quatro quilômetros do Elevado da Perimetral. O Elevado, que começou a ser erguido na década de 1950 e foi concluído no início dos anos 70, é o equivalente carioca ao Minhocão, de São Paulo.

A demolição do trecho da Perimetral deve começar em 2013. Em substituição ao Elevado, será construído o Binário do Porto, via paralela à Avenida Rodrigues Alves, que margeia a Zona Portuária. “Ninguém acredita que a Perimetral vai cair. Ela vai cair, acreditem se quiser”, disse o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), em discurso na solenidade de início da construção do túnel, primeira obra do Binário.

Com extensão de 70 metros, o túnel cruzará o Morro da Saúde. Outros dois serão construídos: o Túnel do Binário, a partir do mês que vem, e o da Via Expressa, em novembro. “São quase R$ 4 bilhões em obras de infraestrutura, mais a manutenção da região, e tudo pago com recurso privado. É a conta mais fechada de todo o processo de Olimpíadas e Copa do Mundo – e começando com muita antecedência”, afirmou Paes.

O Binário, segundo a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio (Cedurp), “vai assumir o papel de via de distribuição do tráfego ao longo da Zona Portuária”. Terá 3,5 km de extensão e três pistas em cada sentido.

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A construção do túnel, de acordo com a Cedurp, não causará mudanças imediatas, alterações ou transtornos no trânsito. O novo sistema viário da região, que aumentará a capacidade de tráfego da Rodrigues Alves em 50%, só deverá ficar pronto em 2015.

Projeto

As obras do Porto Maravilha são executadas pelo Consórcio Porto Novo, por meio de uma Parceria Público-Privada. A verba será captada com a venda de títulos emitidos pelo município, os Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs). A Caixa Econômica Federal arrematou todos os títulos por R$ 3,5 bilhões, para vender às construtoras interessadas.

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