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Reunião entre manifestantes e governo do ES termina sem acordo

Governo não atendeu as reivindicações dos PMs, com isso, a crise de segurança no Estado chega ao sétimo dia com 113 mortes, aulas suspensas e onda de saques

Por Da redação
Atualizado em 10 fev 2017, 12h31 - Publicado em 10 fev 2017, 09h03

Após dez horas e meia de reunião, terminou sem acordo a negociação entre um grupo de mulheres de policiais militares e o governo do Espírito Santo. Com isso, o motim de PMs no Estado vai entrar no sétimo dia. O encontro no Palácio Fonte Grande, em Vitória, terminou pouco depois da 1 hora da manhã desta sexta-feira.

A categoria reivindica 43% de reposição salarial. As representantes dos PMs sugeriram, na reunião, o parcelamento do reajuste – um aumento inicial de 15% e os demais 28% no prazo de 12 meses. Mas o governo ofereceu apenas uma possibilidade de reajuste a partir dos resultados de arrecadação do primeiro quadrimestre deste ano, sem apresentar porcentual.

Os policiais militares estão paralisados desde o último sábado. Desde então, foram registrados no Espírito Santo 113 homicídios – a média desse tipo de crime em 2016 foi de 3,2 casos por dia – e uma onda de saques e roubos. As aulas foram suspensas e o transporte público opera precariamente.

Pouco antes do fim da reunião, duas representantes dos PMs abandonaram as negociações demonstrando revolta com a postura dos negociadores da gestão Paulo Hartung (PMDB)  (que está licenciado por motivos de saúde). Elas chegaram a classificar o governador como “bandido”.

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Hartung afirmou nesta quarta que o motim era uma “chantagem” e comparou o ato com um sequestro, dizendo que aceitar as exigências “seria como pagar um resgate”.

(Com Estadão Conteúdo)

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