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Requião quer lançar ‘candidatura alternativa’ no Senado

Senador do Paraná busca apoio do PT, que deve desistir de apoiar a candidatura de Eunício Oliveira (CE), pois o líder do PMDB, votou a favor do impeachment

Por Da redação
Atualizado em 31 jan 2017, 14h44 - Publicado em 31 jan 2017, 09h06

Às vésperas da eleição para a Mesa Diretora, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) procurou integrantes da bancada petista para tentar viabilizar uma candidatura à presidência do Senado. As sondagens do peemedebista ocorrem no momento em que os senadores do partido decidiram não apoiar para o cargo o atual líder do PMDB na Casa, Eunício Oliveira (CE), favorito ao posto. A eleição no Senado está marcada para esta quarta-feira, dia 1º.

Eunício, tratado como o candidato principal do PMDB, com apoio da cúpula do partido, ainda não confirmou sua candidatura. Requião, por sua vez, articula uma “candidatura alternativa” à da cúpula da legenda, que, por ter a maior bancada, tem o direito de lançar o nome para a sucessão de Renan Calheiros (PMDB-AL).

O senador pelo Paraná tem defendido a divulgação do conteúdo das delações dos 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht antes da eleição das Mesas da Câmara e do Senado. Para Requião, seria um “constrangimento” eleger alguém que futuramente fosse questionado. A divulgação das delações, se ocorresse, poderia beneficiá-lo, uma vez que Eunício deve ser enredado na colaboração da Odebrecht – embora citado, não é alvo de inquérito formal no Supremo Tribunal Federal (STF).

O atual líder do PMDB, entretanto, disse que não tem “nenhuma preocupação” com o conteúdo das delações. “Ninguém pode impedir que terceiros falem, criem, inventem e até mintam”, disse. Em entrevista a VEJA desta semana, Eunício se defendeu:”sei o que fiz e sei o que não fiz durante toda a minha vida”. Ele também alegou que “citações sem provas são apenas citações”.

Senadores do PT – a terceira maior bancada da Casa – reuniram-se nos dois últimos dias para definir o caminho a seguir. Após pressão da base do partido, a bancada rachou. Um grupo defende não apoiar a candidatura de Eunício, que foi a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Outro é favorável a fechar com o líder do PMDB e garantir um assento na Mesa Diretora, provavelmente a Primeira Secretaria, linha defendida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Um terceiro grupo quer apoiar Requião caso ele saia candidato.

(Com Estadão Conteúdo)

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