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Repórter do G1 é agredido por bandidos no Rio

Jornalista estava no local para preparar reportagem sobre falta de moradias e invasões de terrenos em áreas abandonadas

Por Da Redação
10 nov 2014, 18h08

(Atualizado às 20h)

O repórter Henrique Soares, do portal G1, da TV Globo, foi agredido e feito réfem por criminosos por volta das 12h desta segunda-feira, na Avenida Itaoca, um dos acessos do Complexo do Alemão, em Bonsucesso, Zona Norte do Rio de Janeiro. O jornalista estava no local para pesquisar informações para uma reportagem sobre falta de moradias e invasões de terrenos em áreas abandonadas do Rio.

Ao chegar a uma fábrica que foi invadida, um representante da associação de moradores local disse que não seria um momento adequado para conversar sobre o assunto porque haveria uma operação policial. Quando o repórter ia embora em direção ao carro de reportagem que o acompanhava, foi abordado por dois homens e feito refém dentro do galpão por cerca de 40 minutos. Ele levou uma coronhada e foi agredido na cabeça e nos braços com um pedaço de pau.

Os bandidos diziam achar que o repórter fosse um policial. O jornalista só foi resgatado depois que representantes da associação de moradores alertaram que ele era, de fato, jornalista. Soares recebeu atendimento médico inicial na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da favela Nova Brasília, no Complexo do Alemão. Depois, foi atendimento em hospital particular e prestou depoimento à delegacia do Complexo do Alemão. Os bandidos roubaram o celular e o relógio do jornalista.

À noite, um dos responsáveis pela agressão foi localizado. Robson Corrêa Barreto, de 20 anos, foi preso em flagrante pelos crimes de sequestro e cárcere privado qualificado, lesão corporal grave e furto qualificado. A polícia informou que tenta identificar outros três homens.

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O Complexo do Alemão é um dos maiores conjuntos de favelas da capital fluminense e possui Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Mas, mesmo assim, a região sofre com o domínio do crime organizado e tiroteios frequentes entre traficantes e policiais.

A Associação brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) divulgou nota na qual afirma que “considera fundamental que os responsáveis por tal brutalidade sejam rapidamente identificados e punidos de acordo com o que a lei determina. É essencial, ainda, que o governo estadual tenha total transparência na apuração do caso”.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro também cobrou “apuração rigorosa das circunstâncias do crime, com a identificação e responsabilização criminal dos agressores”. O sindicato afirmou que vai verificar se foram observadas 16 recomendações de segurança que o Ministério Público do Trabalho elaborou.

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