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Quadrilha usou fuzil .50 em assalto no Paraguai

Oito criminosos foram presos e três mortos em confrontos no Brasil depois de bando armado explodir transportadora de valores e roubar U$ 40 milhões

Por Felipe Frazão Atualizado em 25 abr 2017, 16h02 - Publicado em 25 abr 2017, 12h30

A quadrilha que levou cerca de 120 milhões de reais (40 milhões de dólares) de uma seguradora de valores em Ciudad del Este, no Paraguai, usou pelo menos seis fuzis, um deles de calibre .50, além de dinamites, dois barcos, sete carros e outros armamentos no que pode ter sido o maior assalto da história do país. A Polícia Federal apreendeu primeiro munições .50 e depois chegou ao fuzil, em operação de captura com a Polícia Rodoviária Federal e as polícia Civil e Militar do Paraná, além das forças paraguaias.

O fuzil AR-50 A2 apreendido é de fabricação norte-americana e custa cerca de 3 500 dólares, algo em torno de 11 000 reais. A quantidade de explosivos se deve ao fato de a sede da multinacional Prosegur ser, até então, bastante fortificada – ela ficou destruída. No confronto, bandidos assassinaram um integrante do Grupo Especial de Operações do Paraguai. Por cerca de quatro horas na madrugada, eles incendiaram dezenas de carros, trocaram tiros pelas ruas da cidade e causaram pânico em moradores, como mostram vídeos obtidos pela reportagem.

Os investigadores ainda não sabem quantos integrantes a quadrilha arregimentou para o assalto. Estima-se que fossem setenta criminosos e que muitos ainda estejam escondidos nas matas.

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Três criminosos morreram em dois confrontos em território brasileiro. Na fuga, parte da quadrilha se deslocou para Hernandarias, ainda em solo paraguaio, e depois atravessou em direção ao Brasil. Houve perseguição e um tiroteio entre viaturas policiais paranaenses e as picapes dos criminosos na estrada, perto de Itaipulândia, e outro nos arredores de um lago em São Miguel do Iguaçu. Dois suspeitos morreram na hora, e um terceiro foi socorrido, mas morreu no hospital.

Ao todo, oito assaltantes foram presos. As autoridades do Paraguai afirmam que o Primeiro Comando da Capital (PCC) está por trás da ação – o que ainda não é dado como certo por agentes da PF que trabalham em Foz do Iguaçu (PR) e monitoram a fronteira. Além da Polícia Nacional, o Paraguai enviou as Forças Armadas para a região.

No ano passado, um bando motorizado que teria integrantes do PCC e do Comando Vermelho provocou uma noite de terror em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã (MS), e emboscou com artilharia anti-aérea – no caso uma metralhadora Browning M2 .50 – o narcotraficante brasileiro Jorge Rafaat, então conhecido como “rei da fronteira”. Desde a morte dele, seguiu-se uma escalada de assassinatos na fronteira Brasil-Paraguai.

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