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Quadrilha encurrala polícia e explode 2 bancos no interior de SP

Cerca de 20 homens em ao menos quatro carros disparam contra bases da PM e Guarda Civil, roubaram Bradesco e Banco do Brasil e levaram pânico a Araçariguama

Por Estadão Conteúdo 25 jan 2017, 16h15

Um grupo com ao menos 20 homens armados com fuzis encurralou a polícia, explodiu duas agências bancárias e levou terror aos moradores de Araçariguama, cidade de cerca de 20 mil moradores no interior de São Paulo, na madrugada desta quarta-feira, 25. Os ataques aconteceram por volta das 4h30 e duraram pouco mais de 20 minutos.

Os bandidos chegaram em quatro ou cinco carros, cercaram as ruas e, enquanto uma parte disparava contra as bases da Polícia Militar e da Guarda Municipal, os outros atacavam as agências no centro da cidade. Apanhado no meio dos tiros, um casal de professores bateu o carro – a mulher ficou gravemente ferida.

Os criminosos usaram dinamites para explodir, primeiro, a parede da agência do Banco do Brasil. Uma segunda explosão estourou o cofre. A operação foi repetida, em sequência, na agência do Bradesco. De acordo com a Polícia Civil, praticamente todo o dinheiro dos cofres das duas agências foi levado pelos criminosos.

Durante a ação, outro grupo se entrincheirou atrás de um muro e passaram a disparar contra as bases da PM e da GM, que ficam na mesma área. Uma viatura da Polícia Militar que estava em frente à unidade ficou crivada de balas. O comandante da GM, Paulo Simon, disse que os dois guardas que estavam no local nada puderam fazer. “Os criminosos estavam armados com fuzis de mira a laser e acenavam para os guardas para não saírem da base”, declarou Simon.

Na fuga, os bandidos se dividiram. Uma parte seguiu em direção à Rodovia Castelo Branco, e outra tomou a estrada rumo a Pirapora do Bom Jesus. Até o início da tarde, ninguém tinha sido preso. A Polícia Civil ainda aguardava a conclusão da perícia para estimar o montante roubado dos bancos. As duas agências estavam interditadas.

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Moradores gravaram o barulho das explosões e de ao menos duas rajadas com dez tiros cada. Uma moradora vizinha de uma das agências, que não quis se identificar, contou que, na hora dos tiros, pediu aos dois filhos pequenos que se abrigassem sob a cama.

A professora que se feriu no acidente com o carro foi levada ao Pronto-Socorro Municipal e continuava em observação no início da tarde.

(Com Estadão Conteúdo)

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