Quadrilha de pistoleiros é presa no Pará
A operação durou três dias e mobilizou dez policiais. Houve tiroteio
Neste domingo, cinco homens foram presos na zona rural de São Félix do Xingú, no Pará. Eles são suspeitos de integrar uma quadrilha de pistoleiros que aterrorizava o sul do estado. Depois de denúncias de moradores e trabalhadores rurais, a operação foi deflagrada na sede da fazenda Divino Pai Eterno. De acordo com as informações, os pistoleiros estavam há dias na fazenda. Fortemente armados, ameaçavam os trabalhadores acampados na área e e incendiavam as barracas.
A operação durou três dias e mobilizou dez agentes. As cinco prisões foram feitas em flagrante. Ao tentar abordar o grupo, os policiais foram recebidos à bala. Houve troca de tiros, mas ninguém ficou feriu. Os criminosos foram presos e autuados por formação de quadrilha, tentativa de homicídio qualificado, posse e porte de arma de fogo e munições, tráfico de drogas, constrangimento ilegal, ameaça e dano qualificado. Com o grupo foram apreendidas mais de 200 munições para armas de diversos calibres, além de quatro espingardas calibre 12, uma carabina calibre 44, uma arma de fabricação caseira e 90 gramas de entorpecentes.
Morte na estrada – Em 24 de maio, o casal de extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo foram mortos por pistoleiros enquanto passavam de motocicleta perto do assentamento Praialta Piranheira, em Nova Ipixuna, no Pará. O fazendeiro José Rodrigues Moreira é apontado como o mandante do crime e seu irmão, Lindon Johnson, como executor. O inquérito que investiga o caso tem 492 páginas e revela que uma disputa por dois lotes de terra teria motivado o crime. As investigações levaram 55 dias e mais de 60 pessoas foram entrevistadas.
(Com Agência Estado)