Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

PT trabalha para derrubar delação de Delcídio em processo de impeachment

Por Da Redação 21 mar 2016, 17h38

Deputados do PT já definiram a primeira estratégia a ser trabalhada na comissão do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Na reunião desta segunda-feira, eles pretendem pressionar o presidente do colegiado, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), a rejeitar a inclusão das denúncias feitas pelo ex-líder do governo Delcídio do Amaral no julgamento da petista. Homem com entrada livre do Palácio do Planalto, Delcídio implicou a presidente no escândalo de corrupção da Petrobras ao afirmar que ela tinha conhecimento dos desvios nos contratos da estatal e ainda usou sua influência para tentar evitar a punição de empreiteiros.

Inicialmente, o processo contra Dilma foi motivado por questões orçamentárias: a petista foi questionada pelo crime de responsabilidade na prática das chamadas pedaladas fiscais, já condenadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), e por editar, via decreto, aumento de despesas sem o aval do Congresso Nacional, o que é proibido em lei. A explosiva delação de Delcídio acabou anexada às denúncias contra a petista depois que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já havia dado aval ao processo de impeachment.

Leia mais:

Relator do impeachment rejeita a convocação de Dilma e ministros em comissão

Continua após a publicidade

O líder do PT, Afonso Florence (BA), orientou os representantes do partido na comissão a questionarem a inclusão a denúncia de Delcídio. “Delação tem de ser submetida à investigação, tem de ter prova e condenação”, afirmou Florence. “O objeto da comissão são os decretos de gestão orçamentária. O anexo é improcedente”, continuou.

O petista ainda acrescentou que se o presidente do colegiado não retirar esse trecho da denúncia, é possível que o partido recorra ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Contrariando o esforço petista, o relator da comissão, Jovair Arantes (PTB-GO), confirmou nesta segunda-feira que a inclusão da delação de Delcídio consta na denúncia que pode levar Dilma à perda do mandato. “Faz parte. A Câmara, antes da instalação da comissão, poderia receber qualquer aditamento”, afirmou, ressaltando que a própria Dilma já foi comunicada que esse conteúdo faz parte do processo de impeachment.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.