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PT colheu nas urnas muito mais do que a Lava-Jato

O PMDB e o PP, tão enrolados quanto os petistas na Lava-Jato, não sofreram nas urnas. A explicação está na crise econômica

Por Pedro Dias Leite 30 out 2016, 19h52

Lideranças do PT têm atribuído o péssimo desempenho do partido nas eleições municipais deste ano aos estragos causados pela Lava-Jato, mas não é bem assim. Ou pelo menos não é só isso. Como mostrou um artigo dos procuradores Deltan Dallagnol e Orlando Martello, o partido não é nem sequer o que tem mais políticos enrolados na operação: no STF, dos 17 políticos acusados, 9 são do PP, 4 do PMDB, 3 do PT e 1 do PTC.

Acontece que os dois primeiros do ranking, o PP e o PMDB, não sofreram nas urnas. O PP, no primeiro turno, aumentou seu número de prefeitos, de 473 para 496. O PMDB, de 1 017 para 1 029. Neste segundo turno agora, os peemedebistas também conseguiram vitórias, como a de Gean Loureiro (PMDB) em Florianópolis.

O que ajudou a derrubar o PT nesta eleição, além da Lava-Jato, foi a crise econômica, a pior que o país atravessa em três décadas. Em três anos, o PIB terá recuado cerca de 8% — e em outubro, quando os eleitores foram às urnas, a economia continuava a encolher, e o desemprego, que já ultrapassou os 11 milhões de pessoas, a aumentar.

Embora o PT tente colar no governo de Michel Temer a culpa pela atual ruína econômica, o eleitor parece saber que a maior parte da conta pela crise, ao menos por enquanto, cabe ao governo de Dilma Rousseff.

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