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PSDB articula renovação de aliança em Belo Horizonte

Prefeito Marcio Lacerda, do PSB, sinaliza querer reeditar acordo em 2012

Por Da Redação
15 abr 2011, 17h09

O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), deu os primeiros sinais de que pode repetir a aliança com os tucanos em sua campanha para a reeleição em 2012. Num almoço realizado nesta sexta-feira na capital mineira, Lacerda afirmou ao presidente do PSDB estadual, deputado federal Marcus Pestana, que tem a intenção de marchar novamente com os tucanos no próximo ano.

Com isso, o PSDB larga na frente nas costuras para as eleições municipais de 2012, enquanto o PT administra o racha no diretório mineiro. Nesta semana, aliados do vice-prefeito Roberto Carvalho (PT) defenderam a candidatura própria em 2012. Outra corrente petista defende a candidatura do ex-ministro do Desenvolvimento Social Patrus Ananias à prefeitura. Para complicar, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, defendeu há três semanas, ao lado do governador Antonio Anastasia (PSDB), a renovação da aliança com Lacerda, ressalvando que se tratava de uma “opinião pessoal”.

Ainda hoje, o deputado Marcus Pestana se reúne com o diretório mineiro do PPS, dando seguimento às articulações. O dirigente tucano explicou que, superada a ressaca eleitoral com a derrota das eleições presidenciais, o PSDB entra numa fase de “retomada da iniciativa política”.

Embora a conversa de hoje tenha sido preliminar, Pestana acredita que Lacerda vai renovar a aliança com o PSDB. Segundo ele, o governo estadual de Aécio Neves e Anastasia levou mais investimentos à prefeitura. “O metrô de Belo Horizonte, obra de responsabilidade do PT federal, não andou nem um quilômetro”, critica.

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“Nós é que vamos pensar se queremos repetir a aliança com o PT”, disse Pestana, em alusão à polêmica aliança PT-PSDB-PSB, que alçou Lacerda à prefeitura em 2008, articulada por Aécio e Pimentel. Segundo o tucano, o “PT está cada vez mais conservador”, lembrando que o governo federal negocia a demissão de 6 mil funcionários das obras da hidrelétrica de Jirau, em Rondônia. Além disso, negou-se a incluir a região do Vale do Jequitinhonha, no norte de Minas, na medida provisória que concedia benefícios fiscais à indústria automobilística. “O PT está ficando muito neoliberal para o nosso gosto”, alfinetou.

(Com Agência Estado)

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