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PSD negocia lançar Henrique Meirelles ao governo de SP

Presidente da sigla, Gilberto Kassab afirma que o ex-presidente do BC autorizou o partido a avaliar candidatura. PSD formaliza apoio a Dilma nesta quarta

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 jun 2014, 11h46

Durante a convenção em que o PSD vai formalizar apoio à candidatura de Dilma Rousseff à reeleição, o presidente nacional da sigla, Gilberto Kassab, afirmou que o partido negocia o lançamento de Henrique Meirelles na disputa pelo governo de São Paulo. Assediado pelo PSDB para compor como candidato a vice a chapa de Aécio Neves na corrida pelo Planalto, o ex-presidente do Banco Central autorizou, na noite de terça-feira, o PSD a analisar se sua candidatura em São Paulo seria viável, informou Kassab nesta quarta-feira.

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“Ontem à noite o Meirelles me telefonou e disse que havia sido comunicado da intenção do PSD de lançá-lo candidato. Ele me autorizou a negociar a candidatura”, afirmou Kassab, em Brasília. A decisão sobre o destino de Meirelles será anunciada no dia 30.

As articulações do PSD para lançar o nome do ex-chefe do BC ao Palácio dos Bandeirantes ganharam força com a aliança firmada em São Paulo entre tucanos e o PSB de Eduardo Campos, candidato à Presidência da República. A sigla do ex-governador de Pernambuco vai compor a chapa de Geraldo Alckmin, que disputa a reeleição ao governo do Estado. A dobradinha PSDB-PSB praticamente inviabilizou uma composição com a sigla de Kassab. O ex-prefeito de São Paulo negociava para que ele próprio fosse o vice de Alckmin, mas as conversas não prosperaram. O deputado federal Márcio França, do PSB, deve sair na disputa como vice ao lado do tucano.

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Mesmo com a possibilidade de Henrique Meirelles se lançar ao governo de São Paulo, continuam as negociações para que o ex-presidente do BC apoie, ainda que informalmente, a candidatura de Aécio Neves ao Palácio do Planalto. Meirelles era o vice dos sonhos do PSDB por já ter pertencido aos quadros do partido – foi eleito deputado federal pela legenda em 2002 – e por ser um elo permanente dos tucanos com o empresariado, além de um canal de interlocução com o governo Lula.

“Existe muito desejo por parte da chapa do senador Aécio que o PSD o apoie, mas o nosso compromisso com a presidente Dilma está firmado desde o ano passado. Em todo caso, o assédio continua. Temos praticamente o terceiro maior tempo de TV”, diz o deputado Guilherme Campos (PSD-SP).

A convenção nacional do PSD vai formalizar o apoio à petista Dilma Rousseff, o que impede que Meirelles ou outros pessedistas componham oficialmente com Aécio. “O consenso no partido é em relação ao apoio que devemos dar à presidente Dilma, mas isso não significa que todos vão apoiá-la. Companheiros em seis Estados têm dificuldade de apoiá-la por causa das circunstâncias locais”, disse Kassab.

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Atualmente o PSD ocupa a Secretaria de Micro e Pequenas Empresas, pasta com status de ministério no governo Dilma. Na convenção, a única proposta registrada pelos delegados do partido é a de apoio à reeleição da presidente Dilma. Com a aliança formal, o PSD transfere 1 minuto e 34 segundos de tempo de TV à propaganda obrigatória eleitoral em favor de Dilma.

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