Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

PSB e Rede chegam a acordo para lançar Marina à Presidência

Decisão foi confirmada a jornal por Roberto Amaral, novo presidente do PSB

Por Da Redação
16 ago 2014, 09h32

PSB e Rede Sustentabilidade chegaram a um acordo para lançar Marina Silva candidata à Presidência da República, em substituição a Eduardo Campos. A informação foi divulgada neste sábado pelo jornal Folha de S. Paulo, que ouviu o novo presidente do PSB, Roberto Amaral. “A candidatura de Marina contempla nosso projeto. Será uma solução de continuidade. O PSB indicará o novo vice”, disse Amaral.

A confirmação do nome de Marina, contudo, depende da decisão da maioria dos partidos que compõem a coligação Unidos pelo Brasil. Além de PSB e PPS, que já confirmaram apoio ao nome de Marina, fazem parte da aliança PHS, PRP, PPL e PSL. O anúncio oficial sobre a decisão da coligação será feito na quarta-feira.

O acordo entre o PSB e a Rede Sustentabilidade, grupo político ligado a Marina, prevê que a ex-senadora atenda a duas reinvindicações: respeite as alianças eleitorais feitas pelo PSB nos Estados e incorpore o discurso desenvolvimentista da legenda.

Na sexta-feira, a ex-senadora havia dado aval ao comando do PSB para realizar uma consulta interna no partido sobre sua entrada na disputa à Presidência, em substituição a Campos, morto em acidente aéreo na última quarta-feira. Lideranças do PSB estiveram na casa de Marina, em São Paulo, e trataram do assunto.

A comitiva enviada à casa de Marina foi capitaneada por Amaral, além da deputada Luiza Erundina (SP), do secretário-geral da sigla, Carlos Siqueira, e de Walter Feldman, conselheiro da ex-senadora e responsável pela “ponte” entre o PSB e os “marineiros” da Rede Sustentabilidade.

Continua após a publicidade

Na rápida conversa, Marina autorizou o partido a realizar a consulta interna sobre o apoio à candidatura – e ouviu do grupo que as lideranças majoritárias já manifestaram apoio a ela, classificada como “o caminho natural”. Segundo aliados da ex-senadora, ela só aceitaria a candidatura se seu nome for aclamado pelo partido.

Além disso, Marian fazia questão de fechar questão antes com os dirigentes de sua Rede. O principal temor de Marina é que os já complicados arranjos nos palanques estaduais se deteriorassem. Desde a quinta-feira, lideranças regionais do PSB, partido que durante anos orbitou os governos Lula e Dilma Rousseff, foram procuradas por petistas numa tentativa de reaproximação.

Amiga da família de Eduardo Campos, Marina segue para Recife na manha deste sábado para o velório de Campos e permanecerá lá até enterro do ex-governador pernambucano, no domingo.

Leia também:

Filho pede que ideais de Campos não sejam esquecidos

Áudios da PM registram desespero em Santos após queda de avião

Caixa-preta não gravou áudio do voo de Campos, diz FAB

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.